domingo, 7 de janeiro de 2007

NÃO SE DEVIA DIZER, MAS...

“Este é o primeiro teste de qualificação do Campeonato Nacional de Língua Portuguesa. Os concorrentes com menos de 15 anos deverão responder até à pergunta n.º 5 (inclusivé). Os concorrentes com idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos deverão responder até à pergunta n.º 10 (inclusivé).”
In 1º Teste do Campeonato Nacional da Língua Portuguesa

Começa a ser, de facto, prática comum ouvir dizer o advérbio em destaque como se fora uma palavra aguda. E claro que os falantes ao registarem na escrita o que dizem, confirmam essa acentuação, assinalando a última sílaba com um acento agudo: inclusivé.
Estaremos perante outra “gralha” frequente no uso da nossa língua...
A palavra em causa – inclusive – é grave ( a sílaba tónica é a penúltima), logo estará errado escrevê-la / dizê-la como aparece em epígrafe.

2 comentários:

Pedro Damião disse...

Inclusive eu dizia mal inclusivé. Apesar de, creio, escrever correctamente.
Obrigado e beijocas, inclusive.

Rosalina Simão Nunes disse...

ehehehhe...pitacajo. ;)