sábado, 22 de maio de 2010

Experiências no Second Life - 1


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Entrei pela primeira vez no Second Life, no dia 3 de Março de 2009. Aconteceu durante o Módulo de Ambientação do Curso de Mestrado em Pedagogia do Elearning da Universidade Aberta. Esse módulo tinha como objectivo geral permitir que nos familiarizássemos com o ambiente virtual no qual íamos trabalhar, quer do ponto de vista técnico quer do ponto de vista da optimização da utilização das ferramentas de comunicação disponíveis, quer ainda do Modelo Pedagógico seguido pelo curso. O Second Life era uma das ferramentas que iríamos utilizar fora da Plataforma de elearning Moodle da Universidade Aberta.
Começou assim a exploração do Second Life (SL).
Ao longo do 1º ano do Curso tivemos, em três momentos  distintos, de desenvolver actividades naquele ambiente  virtual: no Módulo de Ambientação, nas Unidades Curriculares (uc) Comunicação Educacional e Ambientes Virtuais de Aprendizagem.  Durante a execução das tarefas fui tendo experiências paralelas, fazendo as minhas explorações individuais, completando as aprendizagens que fazia no âmbito do trabalho do mestrado. 
Inicio hoje, com este post, uma espécie de diário do que foi e está a ser a minha experiência nesse mundo virtual. A razão pela qual o faço apenas agora talvez esteja relacionada com o facto de, neste momento, ter mais disponibilidade. Por outro lado, a vontade de construir este diário aconteceu várias vezes, no entanto, ainda não havia decidido se o faria neste blog, se construiria um blog apenas para efectuar esses relatos. 
Para já, parece-me mais pertinente iniciar aqui esse percurso. Tenho a certeza de que a Isor Portland (nome do meu avatar) é a minha representação no SL, e, para já não faz sentido criar um blog com outra identidade.
Além destas palavras, deixo também um vídeo que fiz hoje onde apresento a sequência dos rostos do meu avatar - Isor Portland:

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Ponto 3 do artigo 22º da Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro

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Neste post não vou discutir nem a pertinência do Estatuto do Aluno nem as alterações que desde 2008 o mesmo provocou nas dinâmicas das Escolas.
Também não vou, porque não tenho conhecimentos para tal, dar um parecer jurídico. Limito-me a relatar um facto, a reflectir sobre ele e a colocar uma questão.

Contexto:
Vários professores discutem, informalmente, sobre a interpretação do *Ponto 3 do artigo 22º da Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro, em particular, do seguinte excerto:  "...o conselho de turma pondera a justificação ou injustificação das faltas dadas, o período lectivo e o momento em que a realização da prova ocorreu e, sendo o caso, os resultados obtidos nas restantes disciplinas, podendo determinar..."
É consensual, nessa discussão, que a Não Aprovação na  Prova de Recuperação implique:
PRIMEIRO - Que o Conselho de Turma tenha de se reunuir;
SEGUNDO - Que o Conselho de turma possa determinar, partindo de três pressupostos e considerando-se pertinente, um quarto aspecto, uma das três situações que se lêem nas alíneas consequentes ao ponto 3 do artigo 22º da Lei n.º 3/2008.
A divergência de opiniões acontece, quando os professores discutem a interpretação a dar ao seguinte trecho: o conselho de turma pondera a justificação ou injustificação das faltas dadas:
PRIMEIRA INTERPRETAÇÃO - O Conselho de Turma avalia os motivos das justificações de faltas apresentadas, isto é, o conselho de Turma pronuncia-se sobre se, por exemplo, um atestado médico (alínea a) do artigo 19º da Lei n.º 3/2008) pode ter o mesmo peso que uma justificação de faltas que tenha sido apresentada pelo Encarregado de Educação (alínea k) do artigo 19º da Lei n.º 3/2008) . 
SEGUNDA INTERPRETAÇÃO - O Conselho de Turma decide se justifica ou não as faltas dadas (leia-se as injustificadas), uma vez que esse será um factor além do período lectivo e do momento em que a prova ocorreu que poderão determinar a realização de uma 2ª Prova de Recuperação. 

Na primeira interpretação, sustenta-se que o Conselho de Turma deve opinar sobre o carácter das justificações das faltas injustificadas, prevendo-se, portanto, que o Conselho de Turma se pronuncie sobre justificações de faltas que nunca existiram, uma vez que as faltas que dão origem ao processo são injustificadas.
Na segunda interpretação, assume-se que o Conselho de Turma deve decidir sobre a justificação ou não das faltas injustificadas, uma vez que são essas que dão origem ao processo, isto é, à necessidade de realizar a 1ª Prova de Recuperação. 

A questão é: Que processo poderá dar mais legitimidade à primeira interpretação do que à segunda?




*3 — Quando o aluno não obtém aprovação na prova referida no número anterior, o conselho de turma pondera a justificação ou injustificação das faltas dadas, o período lectivo e o momento em que a realização da prova ocorreu e, sendo o caso, os resultados obtidos nas restantes disciplinas, podendo determinar.
a) O cumprimento de um plano de acompanhamento especial e a consequente realização de uma nova prova;
b) A retenção do aluno inserido no âmbito da escolaridade obrigatória ou a frequentar o ensino básico, a qual consiste na sua manutenção, no ano lectivo seguinte, no mesmo ano de escolaridade que frequenta;
c) A exclusão do aluno que se encontre fora da escolaridade obrigatória, a qual consiste na impossibilidade de esse aluno frequentar, até ao final do ano lectivo em curso, a disciplina ou disciplinas em relação às quais não obteve aprovação na referida prova.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Como se participa online na organização de uma Conferência sobre elearning, enquanto estudante do MPeL



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Sempre soube que iria escrever este texto, no entanto, senti, também, que só o faria quando me conseguisse distanciar o suficiente para poder registar objectivamente o  processo de envolvimento na organização da 1ª Conferência do Mestrado em Pedagogia do Elearning, que teve lugar na passada sexta-feira, dia 14 de Maio, na Fundação Portuguesa das Comunicações.
Tivemos (MPeL3) conhecimento da vontade de realizar este evento aquando do encontro presencial, na Futurália, a 12 de Março. Mais tarde, e já no espaço da Coordenação da Plataforma Moodle, a Professora Lina Morgado, Coordenadora do Curso, confirmou a existência da iniciativa, convidando-nos a fazer parte da comissão organizadora do evento.
Posteriormente, e após sondagem sobre a nossa disponibilidade para participar presencial e/ou online, foi-nos pedido pela Professora que nos organizássemos em equipas de acordo com os aspectos que gostaríamos de trabalhar.
Assim, foram formadas quatro equipas que corresponderam à abertura de 4 Fóruns distintos:
  • Fórum - Elaboração da Comunicação para a Conferência_ myMPeL;
  • Fórum - Equipa Produção de Conteúdos para myMPEL;
  • Fórum - Concepção e gestão do Site da Rede;
  • Fórum - Apoio à disseminação: Facebook ,Twitter, Redes, blogues.
Os vários elementos que se disponibilizaram a colaborar escolherem os aspectos onde queriam contribuir. Houve ainda um encontro no Skype que demorou cerca de duas horas e onde, em conversa com a Professora Lina Morgado, trocámos ideias e fomos definindo estratégias de actuação. 
A partir desse momento e ao longo de 4 semanas, trabalhámos online como colaboradores, integrando assim a comissão organizadora. 

O Fórum  para a Elaboração da Comunicação para a Conferência contou com a abertura de 17 temas e um total de 82 respostas. Paralelamente, foi criado um wiki, onde o texto foi sendo construído. De referir ainda, neste aspecto, as conversas tidas no skype e a utliização do mail para partilha da versão final da apresentação em powerpoint.

No Fórum Equipa Produção de Conteúdos foram abertos 19 temas  com um total de 109 respostas. Neste espaço, foi produzido o guião para a elaboração das entrevistas com os testemunhos das várias edições do Curso e cujo resultado final pode ser visto aqui: Testemunhos. Além do guião, foram definidos os procedimentos a realizar para o envio, por mail, do pedido de colaboração, bem como definida a forma de ir registando a chegada dos testemunhos.
Foi também neste espaço que se sugeriram os recursos disponibilizados no site da Conferência e que foram elaborados ao longo do MPeL3 no contexto de diferentes unidades curriculares:
No Fórum da Concepção e gestão do Site foram abertos 7 temas com um total de 11 respostas.
E, por fim, o Fórum de Apoio à disseminação: Facebook ,Twitter, Redes, blogues contou com a abertura de dois temas com um total de 6 respostas. Além da divulgação feita nos blogues de cada mpeliano e do Curso, no Twitter e Facebook, nas contas de cada um, foi criada uma página para o evento no Facebook.
Entretanto, a Professora Lina Morgado ia-nos fazendo o ponto da situação sobre outros aspectos relacionados com a organização, nomeadamente, o cartaz de divulgação, o programa, os apoios e o espaço
Ainda nesta fase da organização, prepararam-se quatro apresentações. Três de projectos desenvolvidos em AVA (uc Ambientes Virtuais de Aprendizagem) - Protótipos de Cursos  para jovens, para pais e o Curso: Caos Web 2.0 - e a síntese da conferência. 
No dia da Conferência, foi precioso o relato via twitter.
Termino esta referência a todo o processo de envolvimento na organização da 1ªConferência do Mestrado em Pedagogia do ELearning, enquanto colaboradora, citando as palavras que deixei na rede de apoio do evento, um dia após a sua realização:
Ontem, quando cheguei a casa e fiz o balanço daquilo que tinha sido o dia, procurando uma expressão que pudesse sintetizar aquilo que estava a sentir, surgiram as seguintes palavras: sinto-me feliz.
E, de facto, o dia de ontem foi um dia feliz. Impera a sensação de 'missão cumprida'. Ter participado na organização dum evento como o da 1ª Conferência do MPeL é muito gratificante. E foi outro exemplo do quão satisfatório pode ser o trabalho colaborativo.
Abraço mpeliano


quarta-feira, 12 de maio de 2010

1ª Conferência do Mestrado em Pedagogia do Elearning -myMPeL2010



Sendo o MPeL um curso totalmente online, a organização desta conferência pretendeu dar voz aos seus protagonistas através da recolha online de  testemunhos/depoimentos do percurso efectuado: do que foi, está a ser, e dos desafios para o futuro de um aluno do MPeL. Para que isto fosse possível os estudantes do MPEL3, na qualidade de membros da comissão organizadora, desenvolveram uma entrevista a um conjunto de estudantes do MPEL.

Enquanto estudante do MPEL3 também dei o meu testemunho:

Todos os depoimentos estão disponíveis na rede social de apoio à 1ª Conferência do Mestrado em Pedagogia do Elearning da Universidade Aberta.