sábado, 16 de maio de 2015

Aos camaradas da Lista V, Por um SPGL Forte e Combativo

https://www.facebook.com/pages/Lista-V-Com-os-Professores-Por-um-SPGL-Forte-e-Combativo/1565738453698279


Eleições SPGL 2015-19

Sou filha de militar. A palavra camarada sempre teve, por isso, uma conotação forte de espírito de partilha, entreajuda, força, resistência, ação e combate. 

Quando, há alguns anos, me sindicalizei no SPGL, já sendo professora há cerca de 16 anos, e nas intervenções, em reuniões e ações de luta, ouvia a exortação aos "camaradas" , os professores, perguntava-me: Porquê "camarada"?! Somos apenas colegas. 

 Hoje, após quase três intensos meses de trabalho sindical com o objetivo de vencer as eleições do SPGL | 2015-19, aprendi um novo sentido da palavra camarada. 

Será com orgulho e satisfação que, a partir de agora, a ouvirei quando a mim se dirigirem dessa forma. 

Obrigada, Camaradas, por me terem permitido aprender e apreender este novo sentido. Foi um prazer ter estado convosco ontem. 

Vamos construir sindicato juntos, hoje! 

Abraço.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Absurdos sindicalistas

Óscar Soares, num artigo publicado na Edição Digital Diária do PS faz publicar um artigo no mínimo curioso.

A certa altura, este senhor escreve:

"(...)Neste momento a opção é clara: ou se dá o aprofundamento da Prática Democrática e Reivindicativa, que temos concretizado no SPGL, ou se dá um enorme retrocesso, com predominância de orientações que lhe virão do exterior.

Acreditamos que a prática sindical que temos protagonizado, além de mais correta, é a que serve melhor os interesses dos professores e da Escola Portuguesa.

O perigo de retrocesso no SPGL é tanto mais real, quanto a lista que nos é alternativa se reforçou com alguns militantes que integram a atual Direção, cujo projeto abandonaram, sem terem apresentado quaisquer discordâncias programáticas, mas tão-só questões de protagonismo na futura Direção a constituir.(...)"

O primeiro parágrafo transcrito é a versão cínica da popular expressão que se costumava usar para assustar as criancinhas ao pequeno-almoço, quando se acenava com a imagem do "papão" que iria aparecer, caso a criancinha não comesse. Não merece outro comentário.

Em relação ao segundo parágrafo, diga-se que a prática sindical que têm protagonizado aqueles que constituem a lista onde este senhor está, assenta no pilar da secretária e no carro sindical à porta de casa, para usar, por exemplo, para ir buscar os filhos que estudam em Lisboa, quando se mora, por exemplo, a alguns, poucos quilómetros. Há reuniões que são muito bem vindas quando se realizam ao fim da tarde de uma quinta-feira, por exemplo. Ou quando há ações sindicais ao sábado e até o filho pode ir jantar a casa. Claro que tudo isso também pode ser designado de rentabilização de recursos...

Em relação ao retrocesso no SPGL caso vença a Lista V, na qual sou candidata, a realidade é que o SPGL tinha, no passado, mais associados do que tem agora. Esse é um facto indiscutível. Claro que sempre se pode argumentar como o Governo faz em relação aos números do desemprego. Aí, entra a tal prática sindical de que se regozija Óscar Soares.

Depois, o senhor, fala de abandono de projeto... Ora, se estamos em fim de mandato, qualquer projeto estará a ser abandonado. E é falso quando afirma que nunca foram apresentadas quaisquer discordâncias programáticas. É falso, porque nem sequer é real. Nunca houve um projeto partilhado entre as pessoas que constituem a atual direção para o quadriénio de 2015-2019.

Como o senhor Óscar Soares bem sabe, porque foi protagonista ativo, a lista que integra nunca chegou a ser a lista dos candidatos do Projeto Com os Professores, por um SPGL Forte e Combativo

Aliás, o que o senhor Óscar deveria descrever era o seu papel, quanto a mim muito pouco ético, na escolha do candidato a Presidente da Lista a que pertence. Sim, era sobre isso que esse senhor deveria escrever. Talvez, um dia destes,  essa história venha a ser pública para seu opróbrio.

Preferiu usar o seu partido (afinal também há gente com partido na sua lista!) para destilar ódio e rancor, e algum receio, quiçá..., numa prosa que se torna constrangedora para quem tenha acompanhado todo o processo.

É de lamentar que o PS se sujeite a isso. Mas esta será outra razão para que eu não torne a votar no PS. 

Entretanto, o Candidato a Presidente da Direção Central da Lista V e a quem o senhor Óscar se refere como um quase agente infiltrado do PCP, quando toda a gente sabe que é bloquista, já respondeu a este chorrilho de disparates que afinal, imagine-se, só traduzem o medo que este senhor tem do SPGL poder vir a ser oposição ao PS quando este for governo: " A vitória desta orientação político-sindical significaria que o SPGL corria o risco de passar a ser uma base para uma politica de oposição cega a um eventual governo do PS, mesmo que contraditoriamente com a vontade dos Professores e com os seus interesses." Esquece-se este senhor que foi no reinado do seu partido,o PS, que os professores começaram a ser fortemente atacados, desrespeitados e enxovalhados pela tutela. Refiro-me, como é óbvio, à governação liderada por José Sócrates e à figura da ex-ministra da educação, Maria de Lurdes Rodrigues

E, já agora, é a 14 de maio. Ou, se o senhor Óscar preferir a outra preposição, no dia 14 de maio.


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Editado a 16-0515
Entretanto, o senhor Óscar respondeu a este post.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Em democracia não há "papões"

Sou candidata à Direção Central pela Lista V Com os Professores, por um SPGL Forte e Combativo, nas eleições do SPGL | 2015-19.
No meu testemunho de apoio à Lista pela qual sou candidata escrevo o seguinte:
"Há três anos desafiaram-me, pela primeira vez, para pertencer a uma lista candidata à direção de um sindicato: o SPGL - sindicato de professores da Grande Lisboa. Aceitei o desafio. 
Passado esse tempo, e quando me parecia que a minha experiência, enquanto dirigente sindical, tinha ficado por este mandato que agora termina, foi-me proposto outro desafio: - Ser candidata por uma lista que, pese embora muitos de nós que a constituímos, pertençamos aos atuais Corpos gerentes, Conselho Fiscal e Conselho Geral do SPGL, se distinga, tal como dizemos no nosso manifesto "pela importância que quer dar ao trabalho coletivo e democrático e à persistência na construção da unidade dos e das docentes." Democracia. Trabalho coletivo. Unidade. Professores. (continua)
Iniciado esse processo de formação de lista pelo grupo de professores liderado por Manuel Grilo  aliámo-nos a outra corrente político-sindical, a dos Professores Unidos, e, assim,  a 21 de março tivemos a primeira reunião conjunta.

Depois, foi a construção de uma lista Forte, Coesa, Combativa.

Queremos ser o rosto dos Professores da Grande Lisboa!

A 26 de março entregámos a nossa Lista que adotou a letra V para sua identificação. Entregámos um Programa Eleitoral muito completo e que assume o pleno compromisso de servir acima de tudo os interesses dos Professores e da Escola Pública. Por ele, dão a cara 244 candidatos efectivos (nº máximo permitido) aos diversos órgãos e 170 suplentes. Acrescento ainda que a nossa lista entregou 1215 subscrições, sendo que 500 eram as exigidas pelos Estatutos do SPGL.

Pelo facto de termos entre nós camaradas com fortes ligações a partidos políticos, BE, PS e PCP, a Lista adversária tem usado esse argumento para nos acusar direta ou indiretamente de estarmos / sermos manietados por dinâmicas partidárias. Referem-se a nós nas últimas palavras do seu programa como se fôssemos uma coligação partidária.

Claro que nós não somos os únicos a ter nas fileiras gente que pertença a partidos.
Por exemplo, o candidato a Presidente da Direção Central pela Lista A tem participado em  reuniões do PS e o atual Presidente e também candidato, António Avelãs, é subscritor do Livre.

http://tempodeavancar.net/?page_id=1038
Portanto, afinal, todos somos partidários e pertencer a um partido é ter sentido democrático, principalmente, quando falamos de partidos que assumam a clara posição na defesa dos trabalhadores.

domingo, 19 de abril de 2015

Os erros de quem "ataca" o novo acordo ortográfico

Que haja quem não defenda a lei do novo acordo ortográfico é aceitável e tem de ser respeitado. Trata-se de uma opinião.

Que haja quem não respeite o acordo é discutível. Desrespeita a lei, logo, que seja punido. De qualquer forma é uma decisão pessoal que deverá ser sempre ponderada por aquele ou aquela que assim aja. Aconselha-se.

Que haja quem argumente contra o novo acordo, usando argumentos falaciosos e falsos, é inaceitável. E está errado.

Vem isto a propósito da partilha de uma amiga no Facebook da imagem que aqui publico também. 

A argumentação apresentada com o exemplo de "Alto e para o baile!" está errada e, por isso, é falsa. 

As palavras aparecem em contextos, as frases, os textos. É isso que as distingue e é nesses contextos que temos de as perceber. Tal como acontece, por exemplo, em:  "Dá-me o molho das chaves." e "Molho sempre os pés no mar, quando vou à praia no inverno. Não me parece que alguém fique com dificuldades em distinguir verbo de nome, ainda que palavras homónimas.

Considerando que "Alto e para o baile" seja uma expressão idiomática, jamais seria usada no contexto do após acordo ortográfico apresentado na imagem.

As expressões idiomáticas não têm uma utilidade específica, mas criam imagens que captam a emoção e a sensibilidade dos falantes, podendo ainda facilitar a memorização."



sábado, 11 de abril de 2015

Falar para vs falar com

Enquanto professora de português, digo muitas vezes aos alunos que na comunicação oral todo o processo seria muito fácil se as pessoas, quando abrissem a boca, soubessem porque e com que intenção o faziam.

Afinal, as hipóteses são apenas quatro, com pequenas variantes:
  • Fala-se porque se pretende informar, declarar e constroem-se frases de tipo declarativo;
  •  Fala-se porque há emoções a partilhar e dizem-se frases de tipo exclamativo;
  • Fala-se porque há conselhos, ordens, pedidos a dar e fazer, soltando-se frases de tipo imperativo;
  • Fala-se porque se tem dúvidas, se pretendem informações e a pergunta é acontece (frases de tipo interrogativo).
Outro aspeto essencial, e que refiro, é o facto de devermos usar a seguinte regência, no uso do verbo falar: falarmos com. Ou seja, quando se fala deveria ser sempre com alguém.

Afinal, só assim é que a comunicação pode existir. 

No fim dessas minhas preleções enquanto professora, concluo, apelando à reflexão: não acham que se todos falássemos assim, uns com os outros e com a certeza da razão ou emoção que nos leva a abrir a boca, mais de metade dos desentendimentos desapareceriam?

Fico, muitas vezes, com a sensação, pela expressão facial deles, que aquela é a primeira vez que alguém lhes diz aquilo. Outros olham para mim como se eu fosse de outro planeta. E, claro, há sempre um grupo que olha mas não está a "ver".

E vem isto a propósito do facto de ter encontrado por aí a foto, em cima, e que enriquece estas palavras. Sim, não é mero adorno das minhas palavras.

Quanto dei com esta imagem do atual ministro da educação, perguntei-me: para quem falaria o senhor ministro da educação, naquele momento... Certamente, com ninguém que estivesse na plateia. Se calhar até estava sozinho... Ou, então, falava para os professores. 

Com Deus não seria, certamente.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

A Municipalização da Educação em Oeiras e as apreensões da Comunidade Educativa

http://www.dorl.pcp.pt/index.php/pcp-oeiras/7653-a-municipalizacao-da-educacao-em-oeiras-e-as-apreensoes-da-comunidade-educativa
Destaco:
(Para ler o artigo na íntegra, clicar na imagem.)
"(...)Entre esta sessão e a que a CDU realizou em 7 de Novembro do ano passado(ver aqui), algumas coisas se terão alterado, mas, no essencial, tudo permanece igual. Dos promotores (Governo e Câmaras) as mesmas certezas. Do lado da Comunidade Educativa, as reservas, as inquietações e as discordâncias ou são as mesmas ou aparecem agora reforçadas. Os eleitos da CDU presentes colocaram questões (uma, a única a ser aplaudida, a outra a provocar significativos sorrisos) que mereceram respostas de circunstância.  Que se desenganem, Governo e Câmara: o que se passou, no passado dia 23 do Auditório Escola Secundária Sebastião e Silva, em Oeiras nem esclareceu nem tranquilizou ninguém.(...)"

Comuntário: Mais do mesmo. Não se ouve a voz da razão. O objetivo é destruir a Escola Pública.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Lapsos ou erros sindicais

Naquele que foi o seu último Editorial, enquanto Diretor da Revista Escola Informação e presidente do SPGL - Sindicato de Professores da Grande Lisboa, António Avelãs, também no último parágrafo escreve: "Quero crer que, com a próxima direção, o SPGL continuará a ser a força dos professores, uma força indispensável na construção de uma Escola Pública de Qualidade."

Ora, "A Força dos Professores" é o lema da lista que o próprio Avelãs integra. E estamos a falar de um processo eleitoral a que não se apresentará apenas uma lista. 

Terá sido lapso?

Foi referência propositada?


Fica a dúvida... Ou não.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Contestação e falta de rigor no "exame da Cambridge" mantêm-se

http://www.fenprof.pt/?aba=27&mid=115&cat=327&doc=9357
"(...)A FENPROF continuará a acompanhar este processo e, para além das minutas de requerimento já divulgadas e que se encontram na sua página Web (requerimento de dispensa; requerimento para pagamento de serviço extraordinário), irá:

- Apresentar, como já havia divulgado, pré-aviso de greve a todo o serviço relacionado com este “exame da Cambridge”, para o período compreendido entre 7 de abril e 6 de Maio de 2015. A FENPROF convidou outras organizações sindicais de professores a subscreverem esta convocatória de greve, tornando ainda mais ampla a contestação ao abuso e ao desrespeito a que os professores de Inglês estão a ser sujeitos;

- Organização de uma ação, a apresentar nos tribunais, em representação dos interesses coletivos dos seus associados, para que sejam dispensados de uma tarefa que não constitui seu dever profissional;
- Apoio jurídico a ações individuais que os docentes pretendam apresentar, caso os seus requerimentos sejam indeferidos;

- Divulgação de minuta junto de todos os professores de Inglês para que requeiram a equivalência da sua habilitação profissional ao sistema europeu de transferência de créditos, vendo assim reconhecida a sua formação dentro do espaço europeu de livre mobilidade."

O Secretariado Nacional da FENPROF
17/03/2015

sábado, 7 de março de 2015

Contra a exploração e o empobrecimento


sábado, 28 de fevereiro de 2015

O Passos e os sorrisos matinais




Vou começar hoje com uma nova rubrica por aqui.

Chama-se "Títulos matinais apetecíveis"!

Eis o primeiro:


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015


























delicadeza.







quarta-feira, 28 de janeiro de 2015



















esPanTo!
















daqui

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015




















Fabulástico!  
       








daqui

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O Papa, a fé e as ofensas à fé

Sobre esta história de haver quem defenda que o que se passou em França foi uma ofensa à religião e de que haja limites sobre isso, blá, blá, blá... Só me ocorre sobre isso imagens que tenho gravadas de uma exposição de instrumentos de tortura usados durante a inquisição. E misturadas com essas imagens Gil Vicente e os autos da barcas e a Inquisição e a Igreja. Tudo à mistura.
E, nessa confusão, as palavras do papa sobre o que se passou no Charlie Hebdo e ainda sobre o papa, e porque nesse texto escreve "Não se pode provocar nem insultar a fé das outras pessoas", e, entretanto, parece que se ofender dentro da fé que representa já pode: "Papa Francisco pede desculpa pelo termo no apelo à paternidade responsável ".
 Há católicos que acreditam nisso. Se eu acreditasse, sentir-me-ia ofendida que o papa disse.
E, pronto, tenho dito. Andava há dias para me pronunciar sobre o assunto...

sábado, 10 de janeiro de 2015


http://www.elizabethprice.talktalk.net/























magicando....

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Um terrorista comete erros?!

Como é que, neste contexto, se consegue fazer um artigo jornalístico com este título: «Terroristas cometeram dois erros no ataque a "Charlie Hebdo"»?
Um terrorista não comete erros. O terrorista é, per si, um erro.
Como eu concordo com Rui Silva!!!