quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Este país não é para velhos

Hoje li, vi e ouvi muita 'coisa' no Facebook. Algumas comentei, outras discuti, outras partilhei. Outras houve a que não liguei e ainda temos aqueles casos de que Gostei (apenas...).
Neste momento, se for ao meu mural, já não são essas 'coisas' que estão lá visíveis. Teria que ir ao meu perfil e procurar no fundo da página por elas. Algumas já estarão quase, quase a pertencer às publicações antigas. E depois, muito rapidamente, passarão a pertencer ao Arquivo do Facebook que eu não irei consultar porque, às tantas, já não tenho tempo nem memória para isso. 
Mas há partilhas que se fazem ali que eu gostava de guardar e de poder consultar, em minutos, sem ter de calcorrear murais ou perfis. E, por isso, hoje aqui estou. Também para publicar, também de forma efémera. Também "carpe diem", e, no entanto, com a possibilidade de guardar como quero e onde. O blog dá-me essa liberdade.

O que passarei de imediato a transcrever foi escrito por um amigo, no Facebook. Partilhou com os seus amigos um momento do seu dia. Foi uma lição de vidas. Umas horas antes, outro amigo partilhou esta maravilha. Juntei os dois e aconteceu este post. Sugiro a leitura do texto que se segue ao som de The Cinematic Orchestra - That Home.

Hoje vi isso. Como sabem, almoço numa cantina a preço módico. Trata-se de uma associação de trabalhadores, de um certo ministério que tem uma cantina. Celebrou protocolos que permitem que outras pessoas, como eu, lá vão almoçar. Pessoas no activo e reformadas de vários ministérios.
Alguns reformados são extremamente chatos, sempre com implicações e complicações, já meio perdidos nos seus pensamentos e de pouca ligação ao mundo. Vão com as suas sacas, pedem mais arroz ou menos couve, sempre chatos mas simpáticos, quando algum de nós, dos novos, fala com eles. Pagam muito pouco pela refeição, perto de 2 euros, suponho. Alguns precisarão daquela comida a esse preço, outros poderiam pagar mais, não sei ao certo. Mais importante é que aqueles ginjas chatos, que só fazem a fila atrasar e que originam que eu diga serem as empregadas especialistas de geriatria com a paciência que têm com aquelas criaturas insuportáveis, com os seus oitenta e tal anos alguns, bengalas e mãos a tremer que entornam sopa no chão, têm aquela rotina, aquela ligação ao mundo, uma vez por dia. Quem já lidou com velhos sabe como a rotina é importante para eles e que se é quebrada se instala o caos.
Hoje, na fila para comprar a senha, ouvi a senhora que vendia avisar uns reformados "Hoje é o último dia. A partir de sexta-feira só podem comer aqui os reformados deste ministério. A Segurança Social não dá mais dinheiro." .
Já tinha ouvido zunzuns há uns tempos, esperava até ser eu excluído, mas não. Foram os velhos de outros ministérios.
O almoço estava bom mas soube-me a amargo. Vou almoçar mais à vontade, não demorarei tanto tempo na fila, não deixarei passar gente à frente só para não ficar ao lado de alguns como a velha da trança que parece eléctrica e anda para trás e para a frente, mas olhei pelas mesas e pensei "Quantos vão estar mortos daqui a dois-três meses? Que ao menos os deixem comer aqui, mesmo pagando um preço normal".
Eu sei como são os velhos. Hoje mataram alguns.



segunda-feira, 21 de março de 2011

momento fantástico


fúria. muita fúria e luta. o mar que enrola a areia, a sacode e atira de volta nas ondas que voltam e se enrolam de novo na espuma das ondas.
e depois bate no paredão do farol. com força. estala. e, de repente, ao longe, a linha do horizonte que separa. que torna azul a passagem. e com ela vem a calma, a paz, no voo estranho de uma gaivota. é o sossego.
(Foto: Luís Tavares)

sábado, 19 de março de 2011

"Sinais da primavera"


já era de manhã. saiu de casa, mesmo estando o céu quase cinzento de chuva.
podia ser que não chovesse, mas , se acontecesse, seria a forma de poder lavar a alma. sim, a sua avó contara-lhe que só a água da chuva o conseguia fazer e já não sentia essa pureza há tanto tempo...
por isso, pela chuva que podia vir, pelo ar fresco da manhã, pela avó, pelos campos, pelas flores que via e tinha vontade de colher, saiu.
sentiam-se já os "sinais da primavera".
respirou.

(foto: Milene Jorge)

quinta-feira, 10 de março de 2011

águas serenas...




(imagens: A morte do Bou, de San Luis // Foto de Cila)

sexta-feira, 4 de março de 2011

grandiosidade.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Retomar o caráter lúdico do blog

Costumo, às vezes, para me concentrar no trabalho que me espera, passear por este espaço, entenda-se o meu CARPE DIEM. E este espaço já teve mais actualizações. Este espaço já foi um espaço lúdico. Depois, e porque eu quis aprender mais, houve uma espécie de interregno na publicação desse tipo de postes. 
Agora que o que aprendi começa a ganhar outro tipo de consistência e me vai permitindo e exigindo outros espaços, mais especializados, por exemplo, Investigar online, myMPEL - Memória descritivaDissertando memórias, resolvi retomar aqui esse carácter lúdico. 
Claro que será sempre o meu ponto de partida para todos os outros caminhos. Será sempre a referência inicial. 
Mas estou, também, com saudades de brincar com as palavras, as cores, as imagens, os sons.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Hoje recebi uma carta...

Sim, é verdade. Hoje recebi uma carta com uma espécie de aviso... Não de recepção. Não. E foi uma carta daquelas que se usavam muito dantes: de papel.
Está bem, eu vou contar:
Ia a caminho da escola. A pé. Serão as vantagens de morar na província: basta sair de casa cinco minutos antes do toque de entrada soar. E como estava a dizer, ia a caminho da escola, quando vi uma das alunas da turma onde deveria estar a dar aulas dali a 5 minutos, no passeio, já perto da escola.Cumprimentámo-nos e eu segui. Estranhei que a aluna ali estivesse, mas como não me apercebi que quisesse explicar o que quer que fosse, continuei o meu caminho. Já teria dado aí cerca de dez passos, quando ouvi atrás de mim: "Professora..." Parei, virei-me para trás e a aluna disse: "Professora, não vou à sua aula. Estou mal disposta, mas deixei no PBX uma carta para si." 
E eu pensei: "Uma carta..."
Desejei-lhe as melhoras e continuei o meu caminho. De repente apercebi-me de que estava a sorrir. Uma carta. Realmente, quando menos esperamos, acontecem coisas destas que nos fazem sorrir. E isso é muito bom!
Essa aluna está no 7ºAno e estamos a trabalhar, entre outros conteúdos, a carta. Falámos da sua função, da tipologia e discutimos o facto de hoje em dia as pessoas raramente usarem cartas para comunicar entre si. Verificámos que na turma poucos tinham sido aqueles que já tinham escrito uma carta. E mesmo os que o fizeram, tinha sido há muito tempo.
Uma das actividades que costumo propor, quando estudamos a carta, é a troca de correspondência durante um período de tempo entre os vários alunos da turma. Formam-se pares e, depois, durante cerca de quatro semanas vão trocando correspondência. Costuma ser uma actividade que os motiva e deixa interessados, de alguma forma, pela comunicação escrita.
Hoje, eu recebi também uma carta! E há que tempos que não recebia uma carta...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Uma história fictícia do/no país dos Magalhães

Era uma vez um patrão que quis inovar. Chegou, numa manhã, ao escritório e disse: "A partir de hoje todos têm de ter Internet em casa para criarem uma conta de mail e assim passam a  estar informados, sempre que me apeteça, mesmo quando estão em casa e não estão em horário de trabalho,  sobre as ordens que eu vou dando e das coisas que eu quero que vocês vejam porque sim."
E diz um empregado: "Não quero ter Internet em casa. Mas se o Senhor me atribuir uma conta eu acedo aqui no trabalho. "
 
Respondeu o patrão: "Está calado, eu estou a fazer isto porque acho que todos querem ser informados. Com isso só estás a chatear e eu não estou para te aturar.  Para te atribuir uma conta, tinha de fazer um contrato com uma empresa para todos os empregados e eu não estou para gastar esse dinheiro nem estou para perder mais tempo contigo."
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Observação: 
Esta história é fictícia, mas baseada em factos reais. Hoje optei pelo humor.
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Vencimento, avaliação e coisas afins

Hoje deveria fazer uma referência qualquer ao facto de já me ter sido enviado o recibo de vencimento e de ter já visto quanto é que, por mês, me passa a ser pago pelo mesmo trabalho de há um ano acrescido do facto de tudo ser mais caro. Mas porque tal referência iria trazer, provavelmente, o que de pior há em mim 'ao de cima', resolvi, para compensar, escrever um breve episódio sobre avaliação. Não será sobre a avaliação de desempenho. Pelo menos não directamente até porque muito haveria a dizer uma vez que, na mesma semana, imaginem..., tive uma reunião de trabalho sobre o assunto (ponto único).
Mas, por acaso, foi essa reunião que me fez recordar um episódio por mim vivido há uns anos, quando andava no 11º Ano. Imaginem a antiguidade dos factos!
O que é certo é que a tal reunião a que me refiro no parágrafo anterior me recordou o episódio que passo a relatar:
Durante a aula em que fazíamos, no final do ano lectivo, a auto avaliação, na disciplina de Alemão, depois de eu ter sugerido como nota o 18, proposta que foi confirmada pela professora, uma colega, no seu momento de auto avaliação, disse que o 18 devia ser-lhe atribuído a ela porque, apesar de não ter atingido esse patamar, eu não ia precisar de Alemão no 12º e ela sim. E de facto assim seria: no 12ª tive Português, Latim e Grego. Na pauta, tive 18. Da nota da colega que apareceu na pauta já não me lembro, mas na memória guardo o registo de que ninguém terá achado correcta aquela reivindicação.
A minha questão neste momento é: por que razão me terei eu lembrado deste episódio tão distante a propósito da redução do salário, da necessidade de falar disso e achar que não devo e ainda da avaliação de desempenho?

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Olhar a diferença "12 Meses, 12 Olhares"




Divulgo, hoje, o calendário de 2011, "Olha a diferença, 12 meses, 12 olhares", trabalho da responsabilidade da equipa da Educação Especial do Agrupamento D. Lourenço Vicente, na Lourinhã. 
Trata-se de um projecto que teve início no Ano Lectivo de 2009/10 e que, pela sua dimensão (envolveu alunos de todos os ciclos do Agrupamento), só agora se concretiza.  
Não posso deixar de felicitar todos os que foram responsáveis por concretizar esta ideia.
Parabéns e obrigada por permitirem que partilhe o Vosso trabalho.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010









continuo a ser dona deste dia...

sábado, 22 de maio de 2010

Experiências no Second Life - 1


Para ouvir o texto
Entrei pela primeira vez no Second Life, no dia 3 de Março de 2009. Aconteceu durante o Módulo de Ambientação do Curso de Mestrado em Pedagogia do Elearning da Universidade Aberta. Esse módulo tinha como objectivo geral permitir que nos familiarizássemos com o ambiente virtual no qual íamos trabalhar, quer do ponto de vista técnico quer do ponto de vista da optimização da utilização das ferramentas de comunicação disponíveis, quer ainda do Modelo Pedagógico seguido pelo curso. O Second Life era uma das ferramentas que iríamos utilizar fora da Plataforma de elearning Moodle da Universidade Aberta.
Começou assim a exploração do Second Life (SL).
Ao longo do 1º ano do Curso tivemos, em três momentos  distintos, de desenvolver actividades naquele ambiente  virtual: no Módulo de Ambientação, nas Unidades Curriculares (uc) Comunicação Educacional e Ambientes Virtuais de Aprendizagem.  Durante a execução das tarefas fui tendo experiências paralelas, fazendo as minhas explorações individuais, completando as aprendizagens que fazia no âmbito do trabalho do mestrado. 
Inicio hoje, com este post, uma espécie de diário do que foi e está a ser a minha experiência nesse mundo virtual. A razão pela qual o faço apenas agora talvez esteja relacionada com o facto de, neste momento, ter mais disponibilidade. Por outro lado, a vontade de construir este diário aconteceu várias vezes, no entanto, ainda não havia decidido se o faria neste blog, se construiria um blog apenas para efectuar esses relatos. 
Para já, parece-me mais pertinente iniciar aqui esse percurso. Tenho a certeza de que a Isor Portland (nome do meu avatar) é a minha representação no SL, e, para já não faz sentido criar um blog com outra identidade.
Além destas palavras, deixo também um vídeo que fiz hoje onde apresento a sequência dos rostos do meu avatar - Isor Portland:

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Ponto 3 do artigo 22º da Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro

Para ouvir o texto

Neste post não vou discutir nem a pertinência do Estatuto do Aluno nem as alterações que desde 2008 o mesmo provocou nas dinâmicas das Escolas.
Também não vou, porque não tenho conhecimentos para tal, dar um parecer jurídico. Limito-me a relatar um facto, a reflectir sobre ele e a colocar uma questão.

Contexto:
Vários professores discutem, informalmente, sobre a interpretação do *Ponto 3 do artigo 22º da Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro, em particular, do seguinte excerto:  "...o conselho de turma pondera a justificação ou injustificação das faltas dadas, o período lectivo e o momento em que a realização da prova ocorreu e, sendo o caso, os resultados obtidos nas restantes disciplinas, podendo determinar..."
É consensual, nessa discussão, que a Não Aprovação na  Prova de Recuperação implique:
PRIMEIRO - Que o Conselho de Turma tenha de se reunuir;
SEGUNDO - Que o Conselho de turma possa determinar, partindo de três pressupostos e considerando-se pertinente, um quarto aspecto, uma das três situações que se lêem nas alíneas consequentes ao ponto 3 do artigo 22º da Lei n.º 3/2008.
A divergência de opiniões acontece, quando os professores discutem a interpretação a dar ao seguinte trecho: o conselho de turma pondera a justificação ou injustificação das faltas dadas:
PRIMEIRA INTERPRETAÇÃO - O Conselho de Turma avalia os motivos das justificações de faltas apresentadas, isto é, o conselho de Turma pronuncia-se sobre se, por exemplo, um atestado médico (alínea a) do artigo 19º da Lei n.º 3/2008) pode ter o mesmo peso que uma justificação de faltas que tenha sido apresentada pelo Encarregado de Educação (alínea k) do artigo 19º da Lei n.º 3/2008) . 
SEGUNDA INTERPRETAÇÃO - O Conselho de Turma decide se justifica ou não as faltas dadas (leia-se as injustificadas), uma vez que esse será um factor além do período lectivo e do momento em que a prova ocorreu que poderão determinar a realização de uma 2ª Prova de Recuperação. 

Na primeira interpretação, sustenta-se que o Conselho de Turma deve opinar sobre o carácter das justificações das faltas injustificadas, prevendo-se, portanto, que o Conselho de Turma se pronuncie sobre justificações de faltas que nunca existiram, uma vez que as faltas que dão origem ao processo são injustificadas.
Na segunda interpretação, assume-se que o Conselho de Turma deve decidir sobre a justificação ou não das faltas injustificadas, uma vez que são essas que dão origem ao processo, isto é, à necessidade de realizar a 1ª Prova de Recuperação. 

A questão é: Que processo poderá dar mais legitimidade à primeira interpretação do que à segunda?




*3 — Quando o aluno não obtém aprovação na prova referida no número anterior, o conselho de turma pondera a justificação ou injustificação das faltas dadas, o período lectivo e o momento em que a realização da prova ocorreu e, sendo o caso, os resultados obtidos nas restantes disciplinas, podendo determinar.
a) O cumprimento de um plano de acompanhamento especial e a consequente realização de uma nova prova;
b) A retenção do aluno inserido no âmbito da escolaridade obrigatória ou a frequentar o ensino básico, a qual consiste na sua manutenção, no ano lectivo seguinte, no mesmo ano de escolaridade que frequenta;
c) A exclusão do aluno que se encontre fora da escolaridade obrigatória, a qual consiste na impossibilidade de esse aluno frequentar, até ao final do ano lectivo em curso, a disciplina ou disciplinas em relação às quais não obteve aprovação na referida prova.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Como se participa online na organização de uma Conferência sobre elearning, enquanto estudante do MPeL



Para ouvir o texto



Sempre soube que iria escrever este texto, no entanto, senti, também, que só o faria quando me conseguisse distanciar o suficiente para poder registar objectivamente o  processo de envolvimento na organização da 1ª Conferência do Mestrado em Pedagogia do Elearning, que teve lugar na passada sexta-feira, dia 14 de Maio, na Fundação Portuguesa das Comunicações.
Tivemos (MPeL3) conhecimento da vontade de realizar este evento aquando do encontro presencial, na Futurália, a 12 de Março. Mais tarde, e já no espaço da Coordenação da Plataforma Moodle, a Professora Lina Morgado, Coordenadora do Curso, confirmou a existência da iniciativa, convidando-nos a fazer parte da comissão organizadora do evento.
Posteriormente, e após sondagem sobre a nossa disponibilidade para participar presencial e/ou online, foi-nos pedido pela Professora que nos organizássemos em equipas de acordo com os aspectos que gostaríamos de trabalhar.
Assim, foram formadas quatro equipas que corresponderam à abertura de 4 Fóruns distintos:
  • Fórum - Elaboração da Comunicação para a Conferência_ myMPeL;
  • Fórum - Equipa Produção de Conteúdos para myMPEL;
  • Fórum - Concepção e gestão do Site da Rede;
  • Fórum - Apoio à disseminação: Facebook ,Twitter, Redes, blogues.
Os vários elementos que se disponibilizaram a colaborar escolherem os aspectos onde queriam contribuir. Houve ainda um encontro no Skype que demorou cerca de duas horas e onde, em conversa com a Professora Lina Morgado, trocámos ideias e fomos definindo estratégias de actuação. 
A partir desse momento e ao longo de 4 semanas, trabalhámos online como colaboradores, integrando assim a comissão organizadora. 

O Fórum  para a Elaboração da Comunicação para a Conferência contou com a abertura de 17 temas e um total de 82 respostas. Paralelamente, foi criado um wiki, onde o texto foi sendo construído. De referir ainda, neste aspecto, as conversas tidas no skype e a utliização do mail para partilha da versão final da apresentação em powerpoint.

No Fórum Equipa Produção de Conteúdos foram abertos 19 temas  com um total de 109 respostas. Neste espaço, foi produzido o guião para a elaboração das entrevistas com os testemunhos das várias edições do Curso e cujo resultado final pode ser visto aqui: Testemunhos. Além do guião, foram definidos os procedimentos a realizar para o envio, por mail, do pedido de colaboração, bem como definida a forma de ir registando a chegada dos testemunhos.
Foi também neste espaço que se sugeriram os recursos disponibilizados no site da Conferência e que foram elaborados ao longo do MPeL3 no contexto de diferentes unidades curriculares:
No Fórum da Concepção e gestão do Site foram abertos 7 temas com um total de 11 respostas.
E, por fim, o Fórum de Apoio à disseminação: Facebook ,Twitter, Redes, blogues contou com a abertura de dois temas com um total de 6 respostas. Além da divulgação feita nos blogues de cada mpeliano e do Curso, no Twitter e Facebook, nas contas de cada um, foi criada uma página para o evento no Facebook.
Entretanto, a Professora Lina Morgado ia-nos fazendo o ponto da situação sobre outros aspectos relacionados com a organização, nomeadamente, o cartaz de divulgação, o programa, os apoios e o espaço
Ainda nesta fase da organização, prepararam-se quatro apresentações. Três de projectos desenvolvidos em AVA (uc Ambientes Virtuais de Aprendizagem) - Protótipos de Cursos  para jovens, para pais e o Curso: Caos Web 2.0 - e a síntese da conferência. 
No dia da Conferência, foi precioso o relato via twitter.
Termino esta referência a todo o processo de envolvimento na organização da 1ªConferência do Mestrado em Pedagogia do ELearning, enquanto colaboradora, citando as palavras que deixei na rede de apoio do evento, um dia após a sua realização:
Ontem, quando cheguei a casa e fiz o balanço daquilo que tinha sido o dia, procurando uma expressão que pudesse sintetizar aquilo que estava a sentir, surgiram as seguintes palavras: sinto-me feliz.
E, de facto, o dia de ontem foi um dia feliz. Impera a sensação de 'missão cumprida'. Ter participado na organização dum evento como o da 1ª Conferência do MPeL é muito gratificante. E foi outro exemplo do quão satisfatório pode ser o trabalho colaborativo.
Abraço mpeliano


quarta-feira, 12 de maio de 2010

1ª Conferência do Mestrado em Pedagogia do Elearning -myMPeL2010



Sendo o MPeL um curso totalmente online, a organização desta conferência pretendeu dar voz aos seus protagonistas através da recolha online de  testemunhos/depoimentos do percurso efectuado: do que foi, está a ser, e dos desafios para o futuro de um aluno do MPeL. Para que isto fosse possível os estudantes do MPEL3, na qualidade de membros da comissão organizadora, desenvolveram uma entrevista a um conjunto de estudantes do MPEL.

Enquanto estudante do MPEL3 também dei o meu testemunho:

Todos os depoimentos estão disponíveis na rede social de apoio à 1ª Conferência do Mestrado em Pedagogia do Elearning da Universidade Aberta.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Iª Conferência do Mestrado em Pedagogia do Elearning -myMPeL2010


A 1ª Conferência do Mestrado em Pedagogia do Elearning -myMPeL2010- é uma iniciativa da Coordenação do Mestrado no quadro do Departamento de Educação e Ensino a Distância [DEED] da Universidade Aberta. Tem como principal objectivo proporcionar um espaço de reflexão, diálogo e partilha entre toda a comunidade do curso - professores, estudantes, ex-estudantes, especialistas em pedagogia do elearning - bem como com investigadores e profissionais no campo do elearning.
Mas, esta conferência pretende ser o reflexo de uma visão do que é ensinar online, do que é aprender online no momento actual.
Sendo um curso que decorre totalmente online, a organização desta conferência pretende ser também o testemunho de um percurso efectuado totalmente online, uma reflexão dos seus protagonistas do que foi, do que está a ser, e dos desafios para o futuro. -
Lina Morgado (Coordenadora do Mestrado em Pedagogia do Elearning)

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Eu vou participar.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Quase nada

sexta-feira, 12 de março de 2010

Proposta de avaliação partilhada de ePortefólios

No entanto, numa última leitura de todo o trabalho, verifiquei que, nas participações, nos fóruns, cuja transcrição faço ao longo do ePortefólio fui efectuando essas reflexões pessoais a propósito de cada tema de trabalho. Assim, considerei mais pertinente escrever uma reflexão final onde faço uma proposta de avaliação partilhada de ePortefólios . Constituirá esse texto o último post deste trabalho que será agregado à estrutura que se segue. - É desta forma que introduzo na  Apresentação do meu trabalho final desta Unidade Curricular - Concepção e Avaliação em eLearning - uma proposta de avaliação partilhada de ePortefólios.
Para isso, irei, primeiro, fazer uma revisão dos textos estudados ao longo semestre, procurando fundamentar esta ideia. De seguida, apresentarei, decorrente dessas leituras, linhas orientadoras para uma avaliação partilhada de ePortefólios.
Revisão
A qualidade da avaliação em e-learning é, ainda, uma questão em aberto e a educação a distância baseada na Internet é, hoje em dia, a tecnologia dominante do e-learning. Qualquer factor de sucesso/qualidade terá sempre que ter em conta este enquadramento (Penna & Stara, 2008).
O curso online, actualmente, centra-se no aluno, havendo indicações concretas sobre a importância do feedback que deve ser dado aos alunos, e baseia-se na teoria construtivista (Carr-Chellman & Duchastel, 2000).
Para uma avaliação de qualidade, a própria avaliação deve ser avaliada, definindo-se os objectivos da avaliação; apontando que resultados serão avaliados; quando, onde e como deverá ocorrer a avaliação e quem estará envolvido nesse processo (Achtemeier et al, 2003).
Os alunos têm direito a melhorar as suas próprias produções a partir do próprio desenho da avaliação e isso também acarreta deveres para eles. O feedback virtual abre campos a uma necessária revisão e chama a atenção dos alunos sobre a qualidade dos seus contributos (Barberà, 2006).
As avaliações, antes apenas individualizadas, passam a valorizar, também, os trabalhos em grupo, onde o próprio fazer cooperativo é levado em conta. Ou seja,  são avaliados quer  o trabalho reflexivo e pessoal do aluno é avaliado como a sua participação activa nos projectos em equipe. A avaliação deve ser contínua, levando em conta todas as actividades desenvolvidas na rede. Todos os trabalhos escritos, os relatos nos diários de bordo (ou blogs), os debates em chats, listas de discussão, fóruns, entre outros serviços, bem como as contribuições de links e textos para agregadores sociais comuns devem ser acompanhados e avaliados pelo educador. Ou seja, os alunos passam a ter o seu trabalho reconhecido durante toda a duração do curso a distância. O próprio curso ganha com esse tipo de avaliação, pois quanto maior for a participação e contribuição dos educandos nas discussões e nos projectos dos colegas, mais enriquecido fica  o processo educacional de todos, construindo assim a comunidade de aprendizagem (Primo, 2006).
A premissa básica da aprendizagem através do portefólio é a de que a reflexão ao longo do tempo aumenta a capacidade de dar sentido à experiência concreta. A aquisição de competências vem através da reflexão sobre as actividades e produtos que o aluno experimenta e gera num contexto social. (Catherine & Luca, 2001).
O ePortefólio surge, assim, como uma ferramenta capaz de permitir uma avaliação continuada, reflexiva e partilhada, em ambientes de aprendizagem online.
A seguir apresentarei uma sugestão de avaliação partilhada de ePortefólios,  com a utilização de Blogues, conjugando as leituras feitas com a aprendizagem  efectuada ao longo dos 1º e 2º Semestres do Curso de Mestrado em Pedagogia do eLearning.
Proposta de avaliação partilhada de ePortefólios
Desenhar actividades que promovam quer o trabalho colaborativo quer cooperativo, solicitando, nas instruções das actividades, que haja a reflexão  do trabalho produzido ou a publicação do próprio trabalho com limitação de tempo. A necessidade de definir uma data limite advém do facto desse ser um processo que possa permitir pedir, também, dentro do desenho da actividade, que os alunos façam observações sobre os trabalhos dos colegas nos comentários. 
Dessa forma, as apreciações, sugestões e comentários poderão enriquecer o trabalho de toda a comunidade de aprendizagem e permitir a regulação das aprendizagens.
Referências
  • ACHTEMEIER, Sue D.; MORRIS, Libby, V.; FINNEGAN, Catherine L. (2003) "Considerations for Developing Evaluations of Online Courses". JALN 7, Issue 1. http://www.edtechpolicy.org/ArchivedWebsites/Article/ConsiderationsDevelopingEvaluations.pdfVolume
  • BARBERÀ, E. (2006) “Aportaciones de la tecnología a la e-Evaluación”. RED. Revista de Educación a Distancia, Año V. Número monográfico VI. http://www.um.es/ead/red/M6/
  • CATHERINE, McLoughlin; LUCA, Joe (2001) Quality in online delivery: What does it Mean for assessment in E-learning Environments? ASCILITE 2001 Conference proceedings. http://ascilite.org.au/conferences/melbourne01/pdf/papers/mcloughlinc2.pdf
  • CARR-CHELLMAN, Allison & DUCHASTEL, Philip (2000) "The ideal online course". British Journal of Educational Technology, Vol 31, Nº3 (229-241). http://www.personal.psu.edu/users/k/h/khk122/woty/F2FHybridOnline/CarrChellaman%202000.pdf
  • PENNA, Maria Pietronilla & STARA, Vera (2008) "Approaches to E-learning quality Assessment". http://isdm.univ-tln.fr/PDF/isdm32/isdm_pietronilla.pdf
  • PRIMO, Alex (2006) "Avaliação em processos de educação problematizadora online". In: Marco Silva; Edméa Santos. (Org.). Avaliação da aprendizagem em educação online. São Paulo: Loyola, v. , p. 38-49. http://www6.ufrgs.br/limc/PDFs/EAD5.pdf

segunda-feira, 8 de março de 2010

Father and Son

sábado, 6 de março de 2010

CAeL / ePortfólio - Apresentação

Justificação
O presente trabalho pretende cumprir um dos aspectos da avaliação em Concepção e Avaliação em e-Learning, Unidade Curricular do Curso de Pedagogia em eLearning pela Universidade Aberta, Professora Lúcia Amante.
De acordo com o capítulo XIX do Contrato de Aprendizagem, no portefólio, devem estar reunidos  os produtos resultantes de cada actividade desenvolvida, bem como reflexões pessoais sobre o processo de trabalho subjacente à sua realização e outras que o estudante entenda incluir. Ainda de acordo com o texto do Contrato de Aprendizagem, pretendia-se que este registo tivesse sido feito ao longo do Curso. No meu caso, tal não aconteceu. Por uma questão de gestão do tempo e, uma vez que a consecução das actividades não exigia que os trabalhos fossem publicados no Portefólio, optei por proceder, após a conclusão da última tarefa inerente à actividade 4, à análise de todo o processo e, então, publicar postes de apresentação dos vários trabalhos bem como fazer a descrição do processo de cada actividade.
Organização
Assim, o presente portefólio está organizado em quatro partes distintas, correspondentes aos quatro temas de trabalho, tendo, cada um deles, dois momentos: Apresentação da aprendizagem resultante de cada uma das actividades e que será designado como Construção do conhecimento e que incluirá a referência aos produtos produzidos e participações em Fóruns, e Descrição do processo de desenvolvimento de cada actividade.
Inicialmente, foi pensada para cada uma das partes, um terceiro momento - Reflexões pessoais. No entanto, numa última leitura de todo o trabalho, verifiquei que, nas participações, nos fóruns, cuja transcrição faço ao longo do ePortefólio fui efectuando essas reflexões pessoais a propósito de cada tema de trabalho. Assim, considerei mais pertinente escrever uma reflexão final onde faço uma proposta de avaliação partilhada de ePortefólios .  Constituirá esse texto o último post deste trabalho que será agregado à estrutura que se segue. 

Estrutura
Tema 1 - Factores de sucesso/qualidade dos cursos online
Tema 2 - Directrizes de qualidade no desenvolvimento/avaliação de cursos online
Tema 3 - Perspectivas sobre avaliação pedagógica: a avaliação das aprendizagens em contexto online
Tema 4 - Actividades, instrumentos e modalidades de avaliação em contexto de formação online
Reflexão final
    Agregador 
    Paralelamente ao trabalho desenvolvido neste blog, no âmbito de construção do ePortefólio, senti a necessidade de ir (re)construindo, em simultâneo, todo o processo num wiki [ http://cael09.wikispaces.com/ ] pelo potencial organizativo que tal ferramenta permite, funcionado como rascunho. Dessa forma foi-me facilitado o processo de análise e, em particular, a organização do trabalho aqui no blog.
       (Imagem deste post:  wordle.net
      as restantes imagens usadas 
      no portefólio foram encontradas 
      no motor de busca Google)