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por António Ramos Rosa
As palavras mais nuas as mais tristes.
As palavras mais pobres
as que vejo sangrando na sombra e nos meus olhos.
Que alegria elas sonham, que outro dia, para que rostos brilham?
Procurei sempre um lugar onde não respondessem,
onde as bocas falassem num murmúrio quase feliz,
as palavras nuas que o silêncio veste.
Se reunissem para uma alegria nova,
que o pequenino corpo de miséria respirasse o ar livre,
a multidão dos pássaros escondidos,a densidade das folhas,
o silêncio e um céu azul e fresco.
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As palavras mais pobres
as que vejo sangrando na sombra e nos meus olhos.
Que alegria elas sonham, que outro dia, para que rostos brilham?
Procurei sempre um lugar onde não respondessem,
onde as bocas falassem num murmúrio quase feliz,
as palavras nuas que o silêncio veste.
Se reunissem para uma alegria nova,
que o pequenino corpo de miséria respirasse o ar livre,
a multidão dos pássaros escondidos,a densidade das folhas,
o silêncio e um céu azul e fresco.
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as palavras. as nossas palavras, às vezes, ficam mudas. e os silêncios são assim azuis e frescos sempre à espera de outro dia.
2 comentários:
Há dias em que as palavras devem ficar mudas. Amanhã é um desses dias.
Meu caro tempus, o silêncio,sabes, por vezes fala mais que as palavras.
Há momentos, e parece-me que o de amanhã vai ser desses, em que temos mesmo de ficar calados.
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