quinta-feira, 22 de março de 2007



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por Karen Blixen, África Minha,
pág. 166, Público
A verdadeira aristocracia e o verdadeiro proletariado do mundo partilham a compreensão da tragédia. Para ambos, este é o princípio fundamental de Deus e a chave da existência. Neste aspecto, são diferentes da burguesia de todas as classes, que nega a tragédia, que não a tolera e para quem essa palavra significa algo de desagradável. Muitos mal-entendidos entre os colonizadores brancos da classe média e os nativos derivam desse facto. Os sombrios massais são a um tempo aristocracia e proletariado e devem ter reconhecido de imediato no viandante solitário vestido de preto uma figura da tragédia. E junto deles, o actor trágico deve ter-se sentido no seu verdadeiro elemento.
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A mediania da burguesia.
O pretensiosismo das classes médias mascaradas de palavras falaciosas. A mentira que se esconde por detrás de propaganda. As explicações que se dão a desculpar aquilo que sempre se soube ser mentira. Isto a propósito de algumas falhas...

2 comentários:

Pedro Damião disse...

Vale a pena acompanhar estas "falhas" em

http://doportugalprofundo.blogspot.com/

Rosalina Simão Nunes disse...

'brigada, pela dica, tempus. ;) lá irei.