e o mundo não pára...e, leve, corre e nós ainda não chegamos lá. mas o tempo, esse controlador feroz, chama-nos, grita por nós como se aquilo que sentimos fossem perdas vãs... como as pedras que pisamos e nos magoam.
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O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda que se chama coração.
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O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda que se chama coração.
Fernando Pessoa
4 comentários:
Gostei muito desse post e seu blog é muito interessante, vou passar por aqui sempre =) Depois dá uma passada lá no meu site, que é sobre o CresceNet, espero que goste. O endereço dele é http://www.provedorcrescenet.com . Um abraço.
Bom Ano de 2008, Querida Amiga Rosalina !
beijinhos
Obrigada, CresceNet.
Será, Pézinhos, certamente. Estamos vivas.
Abraço.
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