No mural de um amigo, no Facebook, discutia-se os resultados das eleições em França, tendo como fio condutor da análise a necessidade dos partidos de direita e esquerda deverem repensar as suas estratégias face aos resultados.
Na caixa de comentários, alguém destacou a situação em Portugal, reconhecendo que por cá, as "coisas" estavam a ser diferentes, única e exclusivamente, pela inteligência política do atual primeiro ministro português , António Costa.
Assim, como resposta a esse comentário, escrevi, iniciando o discurso por dar a ideia de que além de António Costa há outros responsáveis, tão ou mais importantes:
E do facto de termos na oposição duas forças políticas que preferiram resistir, colaborando e lutando por melhores condições de vida dos portugueses. Falo, como todos sabemos da CDU (PCP+Verdes) e BE. Porque António Costa continuaria a ser um político inteligente mesmo sem esta parceria. Portanto, parece-me que o destaque deva ser dado aos outros. Até porque a inteligência política de AC deve muito à sua sensibilidade política. Veja-se, por exemplo, a forma como tratou os Professores portugueses no dia 18. Sabia que a iniciativa terminava à porta da sua residência oficial. Sabia que os professores lhe queriam entregar em mãos as reivindicações que o seu ME não quer ou não é capaz de solucionar. Fez-Nos esperar cerca de uma hora e depois ordenou que fôssemos recebidos por um qualquer assessor, parece que de economia. Logo, ou a sua inteligência política tem falhas ou resolveu ser, logo com os Professores, politicamente incorreto. Não tinha esse direito.
PROPOSTA DE LEITURA PARA A SEGUNDA IMAGEM
A figura humana representa o governo. A boia, a atual maioria parlamentar.
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