Este post vai ficar lamechas, piegas. Talvez não devesse escrever as palavras que se seguem, mas sou mulher de impulsos e, ultimamente, tenho refreado os meus, em prol de uma luta que, quanto a mim está perdida, porque as pessoas que se movem, neste momento, no tabuleiro de xadrez a que me reporto, não tiveram a ousadia de arriscar.
Isso é um facto que me parece incontornável. Lutar por princípios, fazer ouvir a nossa voz fundamentada em valores é, hoje, politicamente, incorrecto. O que é válido é estar silencioso. O que importa é fingir. Aparentar uma calma que não existe, até porque essa só se sente nos olhos. Mas isso os outros não sabem. Ainda não aprenderam.
Pessoas que se manifestem de outra forma, que tenham, claramente, opinião, que a façam ouvir e a saibam fundamentar são elementos que se devem ostracizar. Não ao ponto de as silenciar de todo. Não. convém que elas achem que até têm valor, uma vez que interessa que continuem a trabalhar. Porque trabalhar a sério, produzir situações válidas, neste caso, do ponto de vista pedagógico, é raro, hoje em dia. Por isso, que falem, mas não no meio dos outros. Que opinem, mas de forma a que possam ser silenciadas.
Acima de tudo que se ache que essas pessoas estão a ser controladas. Desde que assim aconteça, todos ficam felizes. Todos se sentem bem.
E essas pessoas?
Essas não importam.
Isso pensam eles.
Isso é um facto que me parece incontornável. Lutar por princípios, fazer ouvir a nossa voz fundamentada em valores é, hoje, politicamente, incorrecto. O que é válido é estar silencioso. O que importa é fingir. Aparentar uma calma que não existe, até porque essa só se sente nos olhos. Mas isso os outros não sabem. Ainda não aprenderam.
Pessoas que se manifestem de outra forma, que tenham, claramente, opinião, que a façam ouvir e a saibam fundamentar são elementos que se devem ostracizar. Não ao ponto de as silenciar de todo. Não. convém que elas achem que até têm valor, uma vez que interessa que continuem a trabalhar. Porque trabalhar a sério, produzir situações válidas, neste caso, do ponto de vista pedagógico, é raro, hoje em dia. Por isso, que falem, mas não no meio dos outros. Que opinem, mas de forma a que possam ser silenciadas.
Acima de tudo que se ache que essas pessoas estão a ser controladas. Desde que assim aconteça, todos ficam felizes. Todos se sentem bem.
E essas pessoas?
Essas não importam.
Isso pensam eles.
4 comentários:
Rosalina,
Pois pensam. Deixá-los poisar - perdão, pensar.
Lamechas é coisa que este post não é. Estou perfeitamente sintonizado com a ideia. Politicamento correcto é ser muito certinho e direitinho, criticar sim, mas devagar... os outros não passam de um bando de rufias que, veja-se, até vão gritar para a rua! Abrenúncio!
Pois. E pur' si muove...
Um beijo.
P.S.: E espero que, muito a propósito, tenhas reparado na ousadia da minha saída no jogo do xadrez :P
A ousadia de querer atacar um Rei é sempre bem vinda, Alien... :p
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Quanto ao teu comentário sobre o post, só não concordo com o facto de achares que no politicamente correcto, hoje em dia, se aceite a crítica, mesmo aquela que seja feita em ritmo lento.
Não me parece, sequer, que saibam o que seja criticar. Aliás, isso vê-se pela necessidade constante em se distinguir entre crítica positiva e negativa. Um perfeito disparate!
Tento perceber o que se passa...acho que percebi...ou, talvez não.
No entanto não deixa de ser um "belo" post ;)
Olá, Paulo.
O post parte, de facto, de uma situação real e vivida por mim no meu local de trabalho.
Foi o mote para a reflexão que julgo acaba por reflectir um pouco aquilo que todos vamos sentindo.
Obrigada pela presença. :)
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