quinta-feira, 11 de junho de 2009

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De acordo com o procedimento previsto, os agrupamentos e as escolas indicam um professor de Língua Portuguesa para cada um dos ciclos (2.º e 3.º), para receber formação, que ficará responsável por coordenar a implementação do programa no respectivo agrupamento ou escola.

Os agrupamentos indicam o coordenador de departamento para estas funções ou outro professor de Língua Portuguesa que considerem ter condições para o fazer, no caso de o coordenador não ser professor de Língua Portuguesa. Podem indicar um responsável pelos dois ciclos (2.º e 3.º) ou dois responsáveis, um para o 2.º ciclo e outro para 3.º ciclo, dependendo da dimensão do agrupamento.

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Realmente, esperava-se que algo do género acontecesse.

Na minha opinião, este processo já se deveria ter iniciado no início do, ainda, presente Ano Lectivo. Uma vez que, primeiro, tem de se proceder à formação dos Coordenadores e depois estes têm de formar os professores da respectivas escolas. Ora, a primeira fase deveria ter-se processado neste ano, para que, para o ano, os restantes professores fossem formados.

Assim, o que vai ocorrer é que, enquanto têm formação, os coordenadores terão, em simultâneo, de a estar a passar aos restantes colegas, já que as alterações entram em vigor em 2010/11. Portanto, para quem conheça bem o que se passa numa escola, porque lá está todos os dias: vai dar confusão.

Outro aspecto que me parece pertinente levantar sobre esta situação é a análise do primeiro parágrafo que transcrevo.

Afinal, quantos professores são indicados pelas escolas? É que um professor para cada um dos ciclos dá dois professores, logo, ainda na mesma frase, para haver concordância, deveria estar escrito: que ficarão responsáveis por coordenar a implementação do programa no respectivo agrupamento ou escola.

Será que os novos programas alteraram a regra da concordância?!

Em relação ao segundo parágrafo transcrito, abstenho-me de comentar o facto de se achar que pode ser possível ter como coordenador um professor que não seja professor de Língua Portuguesa. Se comentasse, teria de usar de linguagem imprópria.

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