quarta-feira, 10 de outubro de 2007

DURÃO BARROSO REGRESSOU À ESCOLA ONDE AGORA "HÁ ALUNAS"

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, regressou ontem à escola para explicar aos mais jovens as vantagens da União Europeia. Recordou a sua experiência enquanto estudante durante o Estado Novo. “A primeira diferença que notei é que há alunas”, recordou, entre risos, na visita à Escola Secundária Luís de Camões, em Lisboa, onde estudou entre os 9 e os 15 anos. Perante uma plateia de dezenas de estudantes, o ex-primeiro-ministro lembrou que no seu tempo não podia ler os livros que queria e que o simples acto de trazer caramelos de Espanha era quase incorrer no crime de contrabando. E recordou quando um dos seus professores preferidos, Mário Dionísio, foi espancado pela polícia de choque. Por isso, Barroso mostrou-se orgulhoso no caminho percorrido pela Europa: “Somos o maior conjunto integrado de países, com quase 500 milhões de habitantes e, se juntarmos o PIB de todos, é maior do que o dos EUA”, disse. Durão Barroso confessou ainda ter sido expulso da aula de canto coral, porque, “apesar de cantar o melhor que podia, o professor pensava que estava a gozar”.

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Pergunto eu, então, ao Sr. Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, se, entretanto, também se sente orgulhoso com o caminho percorrido por Portugal, país situado na Europa, isto a propósito da presença de agentes da PSP à sede do Sindicato dos Professores da Região Centro, na véspera da visita de José Sócrates à Covilhã, [que] está a ser interpretada pelos sindicalistas como "uma atitude intimidatória e deplorável".
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