quarta-feira, 6 de maio de 2015

Em democracia não há "papões"

Sou candidata à Direção Central pela Lista V Com os Professores, por um SPGL Forte e Combativo, nas eleições do SPGL | 2015-19.
No meu testemunho de apoio à Lista pela qual sou candidata escrevo o seguinte:
"Há três anos desafiaram-me, pela primeira vez, para pertencer a uma lista candidata à direção de um sindicato: o SPGL - sindicato de professores da Grande Lisboa. Aceitei o desafio. 
Passado esse tempo, e quando me parecia que a minha experiência, enquanto dirigente sindical, tinha ficado por este mandato que agora termina, foi-me proposto outro desafio: - Ser candidata por uma lista que, pese embora muitos de nós que a constituímos, pertençamos aos atuais Corpos gerentes, Conselho Fiscal e Conselho Geral do SPGL, se distinga, tal como dizemos no nosso manifesto "pela importância que quer dar ao trabalho coletivo e democrático e à persistência na construção da unidade dos e das docentes." Democracia. Trabalho coletivo. Unidade. Professores. (continua)
Iniciado esse processo de formação de lista pelo grupo de professores liderado por Manuel Grilo  aliámo-nos a outra corrente político-sindical, a dos Professores Unidos, e, assim,  a 21 de março tivemos a primeira reunião conjunta.

Depois, foi a construção de uma lista Forte, Coesa, Combativa.

Queremos ser o rosto dos Professores da Grande Lisboa!

A 26 de março entregámos a nossa Lista que adotou a letra V para sua identificação. Entregámos um Programa Eleitoral muito completo e que assume o pleno compromisso de servir acima de tudo os interesses dos Professores e da Escola Pública. Por ele, dão a cara 244 candidatos efectivos (nº máximo permitido) aos diversos órgãos e 170 suplentes. Acrescento ainda que a nossa lista entregou 1215 subscrições, sendo que 500 eram as exigidas pelos Estatutos do SPGL.

Pelo facto de termos entre nós camaradas com fortes ligações a partidos políticos, BE, PS e PCP, a Lista adversária tem usado esse argumento para nos acusar direta ou indiretamente de estarmos / sermos manietados por dinâmicas partidárias. Referem-se a nós nas últimas palavras do seu programa como se fôssemos uma coligação partidária.

Claro que nós não somos os únicos a ter nas fileiras gente que pertença a partidos.
Por exemplo, o candidato a Presidente da Direção Central pela Lista A tem participado em  reuniões do PS e o atual Presidente e também candidato, António Avelãs, é subscritor do Livre.

http://tempodeavancar.net/?page_id=1038
Portanto, afinal, todos somos partidários e pertencer a um partido é ter sentido democrático, principalmente, quando falamos de partidos que assumam a clara posição na defesa dos trabalhadores.

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