segunda-feira, 10 de novembro de 2014
terça-feira, 22 de julho de 2014
"Das 4 providências, só UMA foi indeferida"
Porque me parece que vale a pena ouvir tudo, ainda que a qualidade da gravação não seja a melhor.
Para mentes que se queiram esclarecidas ou que se queiram esclarecer.
Trata-se de uma lição de luta dentro na legalidade. Afinal, vivemos em democracia.
Para mentes que se queiram esclarecidas ou que se queiram esclarecer.
Trata-se de uma lição de luta dentro na legalidade. Afinal, vivemos em democracia.
quarta-feira, 18 de junho de 2014
"O coro das velhas" e as "gentes de estudos"
Hoje, a propósito de um comentário de uma amiga do Facebook sobre a ausência de verdadeiras notícias nos noticiaários, passando o quase plenonasmo, fiz o seguinte comentário:
As
pessoas preferem assim. Depois, sempre podem ter pena de si próprias.
Recentemente, e em situações de trabalho onde estão pessoas com
formação, "gente de estudos", como diria o meu avô, vou-me apercebendo
que tudo é melhor à discussão, à tomada de decisão que respeite
critérios. Tudo é mais fácil se não se fizerem ondas. Se calarmos o que
pensamos, sabemos e até sentimos. E estamos a falar da "gente de
estudos". Da classe que, supostamente, devia liderar o que quer que seja
a formação do saber pensar.
A amgia respondeu ao comentário com o "Coro das velhas" do Sérgio Godinho.
É é isso mesmo: "Cá se vai andando com a cabeça entre as orelhas..."
Annabel Lee - Rock Version
Ontem, dedicaram-me esta música.
Já não era a primeira vez. Gostei.
http://youtu.be/v2zI3203b50
Obrigada, Ana.
Já não era a primeira vez. Gostei.
http://youtu.be/v2zI3203b50
Obrigada, Ana.
terça-feira, 17 de junho de 2014
À volta do bule do chá
No dia 10 de junho, publiquei, no meu mural do Facebbok, com o seguinte comentário, a foto de cima:
Orgulhosamente, Professora!
Hoje, chegou-me, por mãos amigas, o texto que a seguir publico com a devida autorização do seu autor.
O orgulho é o mesmo.
« À VOLTA DO BULE DO CHÁ
Alguns
comentadores da nossa praça, nenhum deles insuspeito, diga-se em abono da
verdade, quiseram aproveitar o desmaio de Cavaco Silva, na Guarda, para, a
partir de um discurso aparentemente solidário com o cidadão momentaneamente
fragilizado, se atirarem a quem, naquele espaço público, protestava contra o
governo e as políticas que põem em causa o futuro de Portugal e destroçam a
vida de milhões de portugueses.
O que se
passou na sequência do desmaio, não quiseram esses comentadores saber. Não lhes
interessava reconhecer (embora alguns saibam) que os manifestantes estavam
muito longe do palanque onde discursava o PR, não havia som no local e a
visibilidade era reduzida dada a quantidade de gente presente e também devido à
segurança montada. Não lhes interessa reconhecer que, tal como passou em canais
televisivos, em direto, os manifestantes não se aperceberam do desmaio e, no
final, frisaram que o respeito pelo ser humano era algo inquestionável. A
nenhum dos comentadores interessou saber quando tinham sido recolhidas as
imagens em que manifestantes sorriam e se o faziam na sequência do desmaio ou
reagindo a provocações feitas por uns quantos quadros partidários e alguns
agentes à paisana que, notou-se, gostariam que a reação tivesse sido outra. Não
consta que algum desses comentadores tivesse tentado saber o que, realmente, se
passara, pois isso poderia pôr em causa (poria) o comentário pretendido.
Conhecendo-os
como conhecemos, o que deverá ter incomodado comentadores e dirigentes dos
partidos do governo (alguns fazendo o “dois em um”) foi mesmo o protesto e a
sua dimensão. Não foi o desmaio de Cavaco Silva, nem tão pouco a brincadeira de
alguns humoristas face à situação, pois a isso não reagiram… era a brincar. O
protesto, bom, esse era a sério.
Um ou outro
dos que comentaram lá foi dizendo que aquele dia também não era próprio para
protestos, embora sem acrescentar a razão. Que todos os dias são bons para os
governantes provocarem, com as suas políticas, mais pobreza – cortando salários,
pensões e prestações sociais –, mais desemprego, mais e maiores fragilizações
na Educação, na Saúde e em outras áreas sociais, isso parece incontestável.
Agora protestar contra essa governação é que eles gostariam que tivesse os dias
contados… e, se possível, fossem poucos.
Do alto da sua
arrogância, alguns dos “radio/television
man show” decidiram aproveitar o caso para dirigirem insultos ao
Secretário-geral da FENPROF que, acompanhando o Sindicato que coordena, esteve
no protesto. Desqualificado e mal-educado foram alguns dos mimos de quem, o que
gostaria mesmo era chamar-lhe “comuna” o que, em sua opinião, seria a mãe de
todos os insultos. Sendo verdade que a contenção verbal prevaleceu, pois
ficaria mal o recurso a linguagem própria dos fascistas, já a intenção não se
distanciou dos métodos daqueles: isolar quem se quer atingir, denegrir
socialmente e fragilizar, ainda que recorrendo a mentiras.
Prender, por
ser comunista e/ou sindicalista, para já, não é possível. Abril tem 40 anos,
mas tem sabido renovar-se. Sobram, então, as palavras. Entendia um dos
comentadores que, dominicalmente, debita a sua homilia, que teria faltado chá
ao Mário Nogueira em criança. É verdade, chá e outras coisas, que são todas as
que faziam a diferença entre o que faltava aos filhos de operários e o que
sobrava aos filhos de ministros do fascismo. Ambos os pais de cabeça levantada,
é verdade, embora uns olhando para ver quem os contestava, outros para
garantirem não estar a ser perseguidos pela pide. Mas não é essa diferença
entre classes, em que o chá em criança distinguirá os bons dos maus, que
confere a alguém um estatuto de casta superior. A democracia que, desde Abril de 74, Portugal vive tem um só lado e
nele estão todos, em pé de igualdade, tenham ou não crescido encostados a um
bule. »
Mário Nogueira
Cidadão, Professor e Sindicalista
terça-feira, 10 de junho de 2014
sábado, 24 de maio de 2014
Song of my life
Hoje, fiquei a saber, por aqui, que a canção da minha vida é: Is This Love, de Bob Marley.
Se calhar é. Nunca tinha pensada em qual seria a canção da minha vida.
E lá no quizz dizem que é esta porque I'm "easy going and carefree. When life gives [me] lemons, [I] make lemonade. Keep it up and [I] will live to be 100!"
Gosto. Pois, então, que seja. Vivamos até aos 100, pelo menos!
Se calhar é. Nunca tinha pensada em qual seria a canção da minha vida.
E lá no quizz dizem que é esta porque I'm "easy going and carefree. When life gives [me] lemons, [I] make lemonade. Keep it up and [I] will live to be 100!"
Gosto. Pois, então, que seja. Vivamos até aos 100, pelo menos!
quinta-feira, 8 de maio de 2014
sábado, 12 de abril de 2014
terça-feira, 8 de abril de 2014
" Francisco esteve 26 anos numa quinta do Alentejo, às mãos de uma família portuguesa. "
"(...)Foi explorado pelos patrões, um casal português, que o algemou quando
lhe confiscou os documentos de identificação e o obrigou a trabalhar de
graça. Francisco entregou os documentos um dia porque pensava que lhe
iriam tratar da regularização. Nunca mais viu papel nenhum. Em 26 anos,
foi, aqui e ali, pedindo ajuda a alguns. Fecharam-lhe sempre a porta.
Convenceu-se de que nunca iria ser capaz de sair dali.
E então
ficou com medo de fugir. Medo de ir parar à prisão. Medo de ficar sem
comer. Medo de perder o almoço e o jantar. Medo de ficar sem a cama e o
banho de água quente que, apesar de tudo, ainda lhe davam. “Fugir para
onde?”, perguntou-se, durante 26 anos.(...)"
-------------------------------------
COMENTÁRIO
!
domingo, 6 de abril de 2014
sexta-feira, 28 de março de 2014
A luta todos os dias
COMENTÁRIO
E devia ser assim, todos os dias. Todos os dias, mostrar a esta gente que não presta que está a matar este povo.
Todos os dias. Com poucos. Aqui, ali, acolá, e, depois, outra vez aqui, ali e acolá, de tal maneira que, um dia haveria, que em todos os lados haveria poucos, mas estariam, todos, aqui, ali e acolá.
Todos os dias.
Todos os dias. Com poucos. Aqui, ali, acolá, e, depois, outra vez aqui, ali e acolá, de tal maneira que, um dia haveria, que em todos os lados haveria poucos, mas estariam, todos, aqui, ali e acolá.
Todos os dias.
carpsi:
CENSURA,
CERTEZAS,
COMENTANDO,
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
quinta-feira, 27 de março de 2014
O princípio da restrição no acesso à liberdade de expressão
--------------------------
COMENTÁRIO
Se, ontem, dei a entender (num comentário que fiz no Facebook) que achava que a ideia de que as razões pelas quais o MEC decidira restringir o acesso à internet nada teriam a ver com a questão do tráfego, hoje, com a insistência dessa ideia associada ao facto de se falar de "ataques" à rede, logo, supostamente alegando que as restrições derivam do facto de se procurar garantir maior segurança, mais razões me dão para cada vez mais achar que o grande motivo tem a ver com o facto de se estar a querer restringir a utlização da internet por parte dos cidadãos.
Alegando questões de segurança, enganam-se as pessoas que continuam a ser cada vez mais controladas. No caso deste artigo do Diário Digital, a situação ainda é mais grave, porque se está a passar a responsabilidade da situação para os alunos das escolas. Isto é muito preocupante.
Como eu costumo dizer, quando são as próprias pessoas responsáveis que fazem questão de falar dos assuntos e de se multiplicarem em explicações e mais explicações, há indícios, mais do que suficientes, para ficarmos alerta.
Controle-se a utlização dos dispositivos nas escolas, como se controla a utlização de outros recursos que fazem parte do dia a dia dos alunos. Tem de se controlar a utilização. Até para se aprender a usá-las. Que haja procedimentos. Que haja regulamentos.
Restrições desta forma arbitrária responsabilizando menores, não é correto.
carpsi:
CENSURA,
COMENTANDO,
LIBERDADE DE EXPRESSÃO,
LUTA,
MEC,
MOTIVAÇÕES,
RESISTÊNCIA
segunda-feira, 24 de março de 2014
Pelo sonho é que vamos (Sebastião da Gama)
Não é habitual publicar aqui o que vou fazendo na escola, enquanto professora de português. Aqui, o espaço é "egocêntrico". Claro que daqui partem muitas outras casas onde eu exploro outros aspetos de que gosto e me dão, acima de tudo, prazer. São espaços lúdicos, na maioria das situações. Outros mais sérios, como é, por exemplo, o espaço onde vou construindo algum trabalho dedicado à investigação, fruto do que aprendi no curso de Mestrado em Pedagogia do Elearning.
Mas fazer propostas de trabalho, orientar a sua realização e ter como resultados recursos de qualidade também me "enchem" o ego. E, por isso, hoje publico, aqui, o primeiro de seis poemas ditos pelas alunas do clube "A Hora das palavras", na rubrica "Dizer as palavras".
Faço, ainda, referência à participação especial de João Quintans, antigo aluno da Escola EB Dr. João das Regras, que realizou o vídeo. As alunas que participaram na atividade são do 9ºB: Andriana Terpodei, Beatriz Malaquias, Carolina Bonifácio, Inês Almeida, Inês Baltazar e Joana Marques.
O Clube funciona às quarta-feiras, das 15:50 às 16:35 e a intenção é continuar a desenvolver esta rubrica até ao final do ano letivo.
domingo, 23 de março de 2014
A poesia "ajuda a recordar coisas bonitas." (Álvaro Vaz)
---------------------------------
APONTAMENTO
"Porque lês poesia?", pergunta a jornalista.
"Porque ajuda a recordar coisas bonitas", diz Álvaro Vaz. Um menino de 8, 9 anos(?). (1:58)
Nunca me lembraria de dizer tal. Mas o Álvaro tem toda a razão do mundo.
terça-feira, 4 de março de 2014
Olha a cenourinha! É laranjinha.
----------------------
COMENTÁRIO
Claro que vão passar. Dizem eles, agora. Começou a campanha eleitoral para as legislativas de 2015.
Porquê em 2015/16 e não em 2014/15?
Porquê em 2015/16 e não em 2014/15?
Imagem daqui.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
A simplicidade na diferença
"Ele é especial, mas não precisa de tratamento especial."
Tão simples a diferença e tão difícil para tantos.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Subsídio de transporte
Porque nunca é demais relembrar os direitos e insistir, persistir (quase exigir) que sejam respeitados, deixo, hoje, o esclarecimento que se pode ler no site do SPGL sobre o subsídio de transporte.
Destaco o último parágrafo dessa informação, na esperança de que todos os que se encontrem em idênticas situações façam o pedido.
"(...) torna-se imperioso que ninguém abdique dos seus direitos, sob pena de mais facilmente eles nos serem retirados no futuro, pelo que todos os docentes que, em cumprimento do seu horário, tenham de, no mesmo dia, realizar deslocações, seja entre estabelecimentos do agrupamento, seja no âmbito de outras atividades, devem preencher e entregar, com regularidade (uma vez por semana ou mês), nos serviços administrativos dos seus agrupamentos , os boletins itinerários relativos a essas deslocações e não devem aceitar passivamente uma resposta negativa, a qual pode até surgir porque as próprias direções dos agrupamentos desconhecem estes direitos ou interpretam mal a legislação sobre a matéria."
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Alemães também querem referendo sobre imigração (comentário)
------------------------
Comentário
Claro que querem. Alguns (muitos?!), provavelmente, até um novo holocausto gostariam de referendar.
sábado, 15 de fevereiro de 2014
A Idade Média e a música
"Romances como O Nome da Rosa de Umberto Eco ou filmes tresloucados como Erik, the Viking dos Monty Python transmitem da Idade Média uma imagem rude, poeirente e inóspita.
Mas a Idade Média foi também a época apaixonante do nascimento de um modo de expressão revolucionário, a polifonia. (...) Com a sua melodia concentrada e vigorosa, com a sua graça primitiva e ardente, o canto gregoriano e a arquitectura românica continuam a ser a expressão mais pura do cristianimso organizado.(...)" (pág. 7
A música é, segundo Machaut «uma ciência que incita a rir, cantar e dançar.» (pág. 8)
Anjos Músicos. Pintura mural românica do Séc. XIII (pág. 13) |
"A Idade Média parece querer colutar-nos os nomes dos autores de obras culturais importantes. Era esse o desejo do autor medieval? Muitos consideravam-se meros transmissores dos saberes clássicos - «Somos», diziam, «anões em cima de gigantes» - ou englobados num coletivo. Outros preferiam atribuir as suas criações a personagens de prestígio. Às vezes, pelo contrário, podemos encontrar expressões de notável orgulho: «Canta-me com atenção, que me fez Juan Rodríguez.» A partir dos trovadores e, sobretudo, da revolução estética da Ars Nova (século XIV), começa a aparecer nas obras musicais o nome do autor, mas subsistindo sempre a consciência de trabalhar sobre um legado adquirido." (pág. 14)
in História da Música, A Música Medieval
(Em construção...)
Subscrever:
Mensagens (Atom)