"Romances como O Nome da Rosa de Umberto Eco ou filmes tresloucados como Erik, the Viking dos Monty Python transmitem da Idade Média uma imagem rude, poeirente e inóspita.
Mas a Idade Média foi também a época apaixonante do nascimento de um modo de expressão revolucionário, a polifonia. (...) Com a sua melodia concentrada e vigorosa, com a sua graça primitiva e ardente, o canto gregoriano e a arquitectura românica continuam a ser a expressão mais pura do cristianimso organizado.(...)" (pág. 7
A música é, segundo Machaut «uma ciência que incita a rir, cantar e dançar.» (pág. 8)
Anjos Músicos. Pintura mural românica do Séc. XIII (pág. 13) |
"A Idade Média parece querer colutar-nos os nomes dos autores de obras culturais importantes. Era esse o desejo do autor medieval? Muitos consideravam-se meros transmissores dos saberes clássicos - «Somos», diziam, «anões em cima de gigantes» - ou englobados num coletivo. Outros preferiam atribuir as suas criações a personagens de prestígio. Às vezes, pelo contrário, podemos encontrar expressões de notável orgulho: «Canta-me com atenção, que me fez Juan Rodríguez.» A partir dos trovadores e, sobretudo, da revolução estética da Ars Nova (século XIV), começa a aparecer nas obras musicais o nome do autor, mas subsistindo sempre a consciência de trabalhar sobre um legado adquirido." (pág. 14)
in História da Música, A Música Medieval
(Em construção...)
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