Charrua - Lopes da Mota: dois pesos e duas medidas, Fliscorno
__________________Leitura obrigatória
Adenda
Esta leitura obrigatória que aconselho e que acabo de fazer, de novo, levou-me à seguinte questão: por que razão aqueles que alcançam o poder e o exercem, se esquecem, tão depressa, das lutas, dos constrangimentos, às vezes, do sofrimento, precisamente, daqueles que lutaram a seu lado. Do espírito de sacrifício. Da calúnia. Da ofensa. E, em nome de uma legitimidade quase abstracta, num ápice, consideram ter reunidas, só porque foram eleitos, as condições de, isoladamente, governarem. Ou, então, preferem ver-se rodeados, no exercício do poder, por gente fraca, capaz de oprimir, de ofender, de menosprezar, mesmo que, aparentemente, pareçam frágeis. Ou de outros que preferem sussurrar ao ouvido, evitando comprometer-se.
Isto tem um nome: hipocrisia e depois tem ainda outro: politiquice - a face negra e oculta da política. Esta, sim, uma palavra nobre, mas pouco dada à praxis por aqueles que a fazem.
A política devia ser exercida na arena. Em público, em discussão. Frontalmente.
Falta tanta ousadia a quem detém o poder... Tantas vezes! É mais fácil arquivar processos, sejam eles disciplinares ou de inquérito.
Isto tem um nome: hipocrisia e depois tem ainda outro: politiquice - a face negra e oculta da política. Esta, sim, uma palavra nobre, mas pouco dada à praxis por aqueles que a fazem.
A política devia ser exercida na arena. Em público, em discussão. Frontalmente.
Falta tanta ousadia a quem detém o poder... Tantas vezes! É mais fácil arquivar processos, sejam eles disciplinares ou de inquérito.
.
.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário