quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

As autoridades inglesas consideram o primeiro-ministro José Sócrates suspeito no caso Freeport, de acordo com a revista "Visão". Por seu lado, a revista "Sábado" afirma que "os investigadores ingleses querem ver as contas bancárias do primeiro-ministro".

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COMENTÁRIOS:

VERSÃO TIA:
- Sei lá, de repente fiquei a achar que os ingleses são finérrimos. Sei lá, eu nem gostava muito deles, mas, sei lá, sabe, agora estão tão giros. Olhe acho que estou fã. Chiquérrimos, não acha?...

VERSÃO SOCRETINA:
- Porreiro, pah!

VERSÃO DE ESPANTO:
- Que raio vai fazer a procuradora Cândida Almeida, responsável pela condução do processo visado em Portugal, à grande Entrevista de Judite de Sousa, na RTP, hoje?!
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5 comentários:

jawaa disse...

A procuradora foi mostrar a iliteracia da oralidade nos grandes licenciados deste país e o que se propala nos media (para além do porreiro, pá!)quando entram ingleses no campo (caso Maddie) faz-me lembrar que sou uma menina que ainda não nasci. Parecem-me os tempos do ultimatum. Sem mais comentários a respeito, para além de dizer o que já se percebeu: tudo o que é inglês me irrita porque chega «finérrimo» coberto de vison mas nem lava as fraldas.

Rosalina Simão Nunes disse...

Muito sinceramente, jawaa, neste caso, dou graças aos ingleses. Claro que se fossem os alemães, chineses ou franceses, também daria.

Tenham ou não razões. Fosse ou não da competência deles, Graças a Deus que os ingleses chegaram.

Este homem não presta.

Este homem é uma fraude.

Desde a polémica da sua licenciatura que se devia ter demitido.

Quanto à Senhora Procuradora, julgo que a maior e melhor justiça é aquela que se faz com discrição.


E é lamentável, vergonhoso até mesmo perigoso que tenha que ser a responsável pelo processo a falar frente às câmaras da TV.

Pretende-se com isso dar ao processo uma credibilidade que não tem.

E isto é preocupante, muito, num país que se diz democrático há mais de 30 anos.

Alien8 disse...

Rosalina,

Independentemente do (mal!) que penso de Sócrates, o José, acho que os ingleses devem apurar os factos e levar o processo até ao fim lá na terra deles, sem interferirem com a Justiça cá do burgo. Também defendo que a dita preste a necessária colaboração à investigação dos britânicos, ao contrário do que estes costumam fazer quanto às nossas.

Por cá, o processo também terá que seguir como deve ser, sem julgamentos na praça pública, nem vitimizações porventura convenientes do ponto de vista eleitoral, nem entrevistas de Procuradoras cujo trabalho deve ser feito no gabinete e nunca na televisão.

Para além disto, adorei as tuas versões / comentários.

Um beijo.

Rosalina Simão Nunes disse...

Em teoria, Alien, concordo com o que dizes no 1º parágrafo.

Acontece que a justiça no nosso país, e não estou a fala da justiça enquanto conceito, estou a falar do sistema judicial é lento e muito, mas mesmo muito pernicioso. E isso todos nós sabemos.

Todos conhecemos os casos mediáticos como Casa Pia, Fátima Felgueiras, o do Benfica, cujo nome não me lembro neste momento, etc., etc.

E vamos cantando e rindo.

Pessoalmente tenho acompanhado uma situação que não lembra nem ao diabo. Mas tenho de aguentar todos os dias. A propósito dela tive em tempos duas faltas injustificadas, porque quem manda lá no burgo decidiu marcar falta por cima da minha rubrica que assinalava a minha presença. Mas marcou.

Reclamei e de cima deram-lhe razão.

Incrível, eu sei. Já estarás a pensar o que será que eu fiz. Claro, a razão neste caso, como em quase todos os outros, numa primeira leitura estará sempre do lado daqueles que mandam.

Mas acredita que nada fiz para que a tal pessoa me marcasse falta.

Estava no meu local de trabalho a cumprir o meu horário e de acordo com as condições que me davam.

Claro que eu poderia ter iniciado um processo.

O sindicato ainda andou a tratar do assunto, mas depois eu cansei-me.

Alien8 disse...

Rosalina,

O que eu digo no primeiro parágrafo é que não pode haver interferência da Justiça britânica na nossa, porque isso significaria uma evidente violação da nossa soberania. Lá que a nossa Justiça é lenta e etc..., pois é! Mas repara que uma decisão de um tribunal britânico pode levar à condenação do homem!

Quanto ao que mais dizes, conheço perfeitamente esse tipo de situações, oh se conheço!

Boa semana!

P.S.: Esclarece-me, por favor (já deixei a pergunta na resposta ao teu comentário): a Teresa tem razão em quê??? :))