02.03.2008 - 22h40 - Alice Vieira, Algarve
Avaliar é indispensável mas duvido que a maioria dos coordenadores dos departamentos curriculares (professores titulares), a maioria dos presidentes dos conselhos executivos ou directores seja o tal "corpo docente altamente qualificado, com mais experiência...".
É impossível que um docente, que só exerceu 3, 4, 5 anos... de actividade efectivamente lectiva, ao longo das suas duas dezenas de anos ou mais de docência, seja um professor altamente qualificado para avaliar outros docentes com largos anos de experiência de actividade efectivamente lectiva.
Observar aulas e avaliar aspectos científico-pedagógicos entre outros: preparação, organização e realização das actividades lectivas requer grande experiência, nestes aspectos.
Lecciono há 3 dezenas de anos, quem me avaliará só experimentou a sala de aula durante 3, 4 anos. Dos 27 anos da sua vida profissional, 23 ou 24 anos esteve a "coordenar", a "gerir", sempre “fugindo” da sala de aula. Que avaliadores! Que observadores de aulas! Que "elevadas" competências! Não basta ser licenciado, mestre, doutor para ser professor titular/avaliador. Grandes equívocos observo neste processo de avaliação!
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Que se diga, porque também é verdade.
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Avaliar é indispensável mas duvido que a maioria dos coordenadores dos departamentos curriculares (professores titulares), a maioria dos presidentes dos conselhos executivos ou directores seja o tal "corpo docente altamente qualificado, com mais experiência...".
É impossível que um docente, que só exerceu 3, 4, 5 anos... de actividade efectivamente lectiva, ao longo das suas duas dezenas de anos ou mais de docência, seja um professor altamente qualificado para avaliar outros docentes com largos anos de experiência de actividade efectivamente lectiva.
Observar aulas e avaliar aspectos científico-pedagógicos entre outros: preparação, organização e realização das actividades lectivas requer grande experiência, nestes aspectos.
Lecciono há 3 dezenas de anos, quem me avaliará só experimentou a sala de aula durante 3, 4 anos. Dos 27 anos da sua vida profissional, 23 ou 24 anos esteve a "coordenar", a "gerir", sempre “fugindo” da sala de aula. Que avaliadores! Que observadores de aulas! Que "elevadas" competências! Não basta ser licenciado, mestre, doutor para ser professor titular/avaliador. Grandes equívocos observo neste processo de avaliação!
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