Oiço-os falar e não sinto nada. Fale quem fale. Fico mesmo com a sensação que é só conversa. De alguns conversa "fiada", de outros da "treta". E só me lembro de Eugénio de Andrade e das palavras gastas...
Mas, pronto. É o que temos. Não temos de ser.
E temos de resistir. Estamos a sobreviver. Todos os dias. Lá. Na escola. Na sala de aula. Na sala de professores.
E nos corredores?! Nem me digam nada! Dava para um romance inteiro. Com peripécias quase de "faca e alguidar", algumas. Quase.
E nos corredores?! Nem me digam nada! Dava para um romance inteiro. Com peripécias quase de "faca e alguidar", algumas. Quase.
Já agora, uma "dica" para ganhar anos de lucidez: ir mais cedo para as salas de aula.
Comecei a fazê-lo para evitar a "agitação" (estou a ser simpática
) dos corredores após o toque. E, como já estou na sala, quando os
alunos chegam à porta, tudo começa, dentro da sala de aula, claro,
serenamente. Calmamente. Não fora** a "agitação" tumultuosa lá fora** e
quase seria a situação ideal. Mas, pronto, novamente, é o que temos. E
vamos estando. Por enquanto, pelo menos.
Até.
p.s.:
1 - Desculpem lá o desabafo. Eu nem gosto muito de escrever aqui sobre o que se passa ali. Mas deve ser do tempo. Está cinzento. Vem lá tempestade.
1 - Desculpem lá o desabafo. Eu nem gosto muito de escrever aqui sobre o que se passa ali. Mas deve ser do tempo. Está cinzento. Vem lá tempestade.
2 - **Quem é o quê? Isto para os que dizem "cobras e lagartos" do AO.
Sem acentos. Gráficos, claro, e já era assim antes do AO.
3 - É verdade, sou professora.
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