segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

O carnaval da cor

                                                                                                 ...a folia da cor...



 Photo credit: monsterfabr 
    

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Criam-se mais grupos disciplinares. Mais professores. Mais mão de obra barata. As carreiras continuam congeladas!

COMENTANDO: Aplaudo as medidas quanto à ação social escolar e vinculação de professores. MAS teria preferido, SEM DÚVIDA, que a senhora tivesse anunciado que iam ser DESCONGELADAS as carreiras de todos os grupos disciplinares em vez de estar a criar outro. PRIMEIRO, devia tratar dos professores que já existem!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Cascade of books

               ...saberes misturados...

"LerPraSer" - Concurso do PNL

Quando se solicita esclarecimento sobre orientações que não estão no regulamento de um concurso e a resposta é: "Porque sim."
Está bem.

SITUAÇÃO:
- Define-se que deva ser a biblioteca a enviar trabalhos, mas todo o processo descrito de coordenação pedagógica não implica obrigatoriamente a biblioteca. Implica a existência de professores responsáveis pelas atividades inerentes à participação no Concurso. No Regulamento, a responsabilidade é do Agrupamento.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Proteção



























proteção.






Imagem daqui.

"Alterações profundas ao programa de Crato"

http://www.arlindovsky.net/wp-content/uploads/2017/02/IMG_20170217_234945-e1487375479697.jpg
Pronto, lá vou passar aos testes exclusivamente de cruzinhas. 
É o adeus à escrita.
Querem assim. Que seja. Outros virão. 
Nós continuaremos por cá.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

AM vs PM

                                                   ...imagens esclarecedoras...

Imagem daqui.

"Da sala de aula do futuro à escola do presente" - CARTA ABERTA

No dia dois de fevereiro, recebi um mail com o link para este evento: "Da sala de aula do futuro à escola do presente". Inscrevi-me imediatamente.
Como, até ao dia quinze de fevereiro, não recebi qualquer confirmação da inscrição, enviei um mail para o endereço eletrónico indicado ( aei@dge.mec.pt) a solicitar esclarecimentos. Pedia, nesse mail, que me fosse confirmada a inscrição. Passadas cerca de vinte horas sem feedback, reencaminhei o mail para o mesmo endereço.
Atendendo ao facto de ter continuado sem resposta, procurei saber de outra forma se haveria algum procedimento a fazer para ter a confirmação desejada. Foi-me confirmada a minha presença e foi-me também dito que, no espaço de vinte quatro horas, receberia uma confirmação.
Assim aconteceu. Hoje, pelas dez horas da manhã, recebi um mail a confirmar a inscrição, a agradecer o meu interesse pela iniciativa e a anexar um documento com a indicação de que o deveria imprimir a fim de poder, amanhã, confirmar a minha presença. Fui também informada de que a minha participação no evento estaria condicionada à hora de chegada, isto porque o número de inscrições tinha ultrapassado largamente a capacidade do auditório principal, e a organização tinha assegurado um segundo auditório, com 80 lugares, onde decorreria a transmissão em direto do evento. Assim, o preenchimento dos lugares no auditório principal seria por ordem de chegada. E, após o preenchimento desse, as pessoas seriam canalizadas para o segundo auditório. 

Quando li o mail, eram cerca de duas horas da tarde. Estive a decidir durante uma hora, aproximadamente, se deveria ou não responder. Ou se me sujeitava...

Mas, a comunicação por mail é assíncrona. E, afinal, a inscrição fora feita no dia dois de fevereiro e o evento tem a sua realização prevista para amanhã. 

Ultimamente, tem havido indicações de que aos professores irá ser exigido mais trabalho. Mais formação para melhoria de resultados. Este seminário pretende ser, já, uma das apostas nessa formação pretendida pela atual equipa ministerial. Aliás, é da responsabilidade  da Equipa de recursos e Tecnologias da Direção Geral de Educação do Ministério da Educação.

Amanhã, aquela sala, o tal auditório principal, estará preenchido maioritariamente por professores. E nós, professores, temos uma responsabilidade acrescida quando fazemos formação. Fazêmo-la, tal como o Ministério deseja e deve ser, para melhorar as aprendizagens. As aprendizagens dos alunos. Portanto, não somos apenas responsáveis por nós, em todo este processo, mas, principalmente, por Eles. Porque é para Eles.

Na prática pedagógica que preconizo, e, aliás, no cumprimento do que é definido pelo Ministério da Educação, promovo, nas aulas, a utilização das novas tecnologias de informação nas aprendizagens. Ora, uma das regras de ouro a trabalhar desde é início é a da utilização do tempo. A utilização do tempo na comunicação mediatizada. Fundamental! O tempo, nessa utilização, tem uma qualidade extensível. E isso tem de ser apreendido, aprendido e respeitado. 

As ferramentas síncronas de mediatização não são utilizadas nas aulas. Afinal, a sincronicidade é desenvolvida e praticada em sala de aula, na presença do professor / alunos. Por isso, não tem de ser apreendida. Pelo menos, no terceiro ciclo e pelo contexto educacional onde trabalho. 

E é no respeito dessa regra essencial que os alunos têm aprendido a respeitar os prazos e a responsabilizarem-se quando não os respeitam. Por isso, e para isso, as informações são dadas atempadamente e com prazos estendidos no tempo para a realização e concretização das tarefas poder acontecer e, preferencialmente, com qualidade. E os alunos aprendem, respeitando. Obviamente, existe planificação. Trabalho, muito trabalho, na organização das atividades e no desenho das mesmas. Muitas horas.

Portanto, não aceito que os responsáveis  do Seminário "Da sala de aula do futuro à escola do presente" comuniquem desta forma com os participantes.

Na ficha de inscrição, não havia qualquer informação sobre a eventualidade de só se poder assistir ao evento presencialmente sem mediatização por ordem de chegada!

Assim,  informei a organização de que minha inscrição devia ser anulada:

"Boa tarde :)
Estou a 70 Km de Lisboa. Lamento, mas não vou percorrer essa distância sem a garantia de poder assistir ao evento presencialmente, na sala onde decorre. 

Não me parece nada adequado, mesmo correto, a decisão de colocar numa sala à parte as pessoas que, tendo preenchido todos os requisitos da inscrição, não possam assistir como foi promovido o evento. Se fosse uma opção assistir numa sala ou noutra, a condição da ordem de chegada não existiria. É injusto.
Assim, considerem nula a minha inscrição.
Não posso deixar de referir que, "misturarem" desta forma a comunicação presencial síncrona com uma espécie ilusória de sincronicidade virtual, na sala ao lado, não irá contribuir em nada para  a qualidade das aprendizagens que se querem mediatizadas. A mediatização à distância deverá  ser sempre utilizada em vez da presença física. E não quero dizer com isso que se sobreponham. São diferentes, e devem ser usadas em contextos diferentes.
Muito obrigada.
Rosalina Simão Nunes"

Lamento não poder estar presente amanhã. Porém, as salas de aula do futuro também são feitas destes presentes, já que, no processo das aprendizagens, (co)existem o aluno e o professor. E eu sou professora.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Continuam a asfixiar os professores. Até quando?

A propósito da partilha de uma memória no Facebook de 2014, escrevi o seguinte:

Já não "querem" asfixiar, estão a asfixiar os professores, logo, a escola pública.
AGORA, há dinheiro para dar formação. Leia-se, pagar aos formadores.
Continua sem haver dinheiro para descongelar carreiras. Podiam pelo menos começar a falar nisso... Falaram em reestruturar carreiras. Na campanha. Agora não falam.
NÓS não queremos reestruturações.
MAS querem que o aluno tenha um novo perfil. E querem que sejam os professores "a ajudar a desenhar" esse novo perfil e, depois, claro, a construí-lo.
Ou seja, pelo perfil lançado, é quase reaprender a estar na escola. Na sala de aula. Mais formação, mais trabalho. Mais especialização.
MAS, as carreiras continuam congeladas.
O que nos pagam continua a ser o mesmo, e a qualidade do nosso trabalho é cada vez maior e melhor.
Já chega, não?
HÁ DOZE ANOS QUE AS CARREIRAS ESTÃO CONGELADAS.
Já chega, não?

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

O prazer do sol!

                                                                                                                      o prazer do sol!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Melhores aprendizagens e Sucesso Escolar: processo em curso

No "Notícias Educação #11 – fevereiro 2017", João Costa, Secretário de Estado da Educação, apela a mais qualidade na educação. E, num parágrafo de exortação, garante que essa melhoria dependerá de mais formação por parte dos professores:
"(...)Todo este trabalho pressupõe uma aposta significativa na formação contínua de docentes. Para tal, acaba de ser lançado um concurso para os Centros de Formação de Associação de Escolas (CFAE), apostando-se nas necessidades de formação identificadas nos planos de cada escola, mas estimulando-se a qualidade da formação, majorando candidaturas apresentadas em parceria com instituições de ensino superior e sociedades científicas e profissionais. Pretende-se que a formação tenha impacto, pelo que se privilegiará o financiamento da oferta formativa na modalidade de oficina. A formação em preparação aposta no trabalho interdisciplinar e na criação futura de recursos educativos disponíveis para todos, numa articulação clara com a Rede de Bibliotecas Escolares, que assumem também protagonismo no impacto direto no currículo e nas aprendizagens.(...)"
Reconheço que o senhor secretário de Estado tem toda a razão. O que não percebo é como é que o secretário de estado e restantes responsáveis concebem que seja possível EXIGIR aos professores MAIS sem que ponderarem, sequer, descongelar as carreiras. Não percebo. Não aceito.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

A ociosidade na leitura...

                                          Ociosidade...

Imagem daqui

Para quando uma greve de professores?!

"(...)Apesar da existência de aspetos positivos, a confirmar no futuro diploma, já identificados no decurso do processo negocial, a FENPROF rejeita o tom triunfalista com que o Ministério da Educação anunciou em comunicado os novos diplomas.(...)"

Apesar de tudo continuar mal, e em alguns aspetos ter piorado, a FENPROF congratula-se pela existência de aspetos positivos.
Até quando continuarão a estar comprometidos, esquecendo a luta?!
Ler isto, logo hoje que o pessoal não docente está em greve, incomoda-me. O comunicado devia ser sobre a data da greve do pessoal docente.
Quero lá saber das constatações da FENPROF!...
Exige-se ação.
Totalmente solidária com os funcionários que hoje estão em luta.
A luta continua.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

A propósito da "Audição Parlamentar sobre o número de alunos por turma de 24/01/2017"


Oiço-os falar e não sinto nada. Fale quem fale. Fico mesmo com a sensação que é só conversa. De alguns conversa "fiada", de outros da "treta". E só me lembro de Eugénio de Andrade e das palavras gastas...
Mas, pronto. É o que temos. Não temos de ser.
E temos de resistir. Estamos a sobreviver. Todos os dias. Lá. Na escola. Na sala de aula. Na sala de professores.
E nos corredores?! Nem me digam nada! Dava para um romance inteiro. Com peripécias quase de "faca e alguidar", algumas. Quase.
Já agora, uma "dica" para ganhar anos de lucidez: ir mais cedo para as salas de aula.
Comecei a fazê-lo para evitar a "agitação" (estou a ser simpática ) dos corredores após o toque. E, como já estou na sala, quando os alunos chegam à porta, tudo começa, dentro da sala de aula, claro, serenamente. Calmamente. Não fora** a "agitação" tumultuosa lá fora** e quase seria a situação ideal. Mas, pronto, novamente, é o que temos. E vamos estando. Por enquanto, pelo menos.
Até.
p.s.:
1 - Desculpem lá o desabafo. Eu nem gosto muito de escrever aqui sobre o que se passa ali. Mas deve ser do tempo. Está cinzento. Vem lá tempestade.
2 - **Quem é o quê? Isto para os que dizem "cobras e lagartos" do AO. Sem acentos. Gráficos, claro, e já era assim antes do AO.
3 - É verdade, sou professora.