sexta-feira, 20 de setembro de 2013

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

2 de setembro de 2013 - Dia do despedimento coletivo de professores

Clicar na imagem para ler a notícia.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Mau uso de dinheiros públicos E favorecimento dos colégios privados

Ainda o mau uso de dinheiros públicos no favorecimento dos colégios privados e a ação do SPGL em defesa da escola pública.

REPORTAGEM DA TVI

terça-feira, 20 de agosto de 2013

"má gestão dos dinheiros públicos e uma atitude de compadrio e proteção de interesses ilegítimos”

Usei como título palavras proferidas por António Avelãs (presidente do SPGL) por serem, quanto a mim, apesar de extenso para um título, as palavras que sintetizam melhor a atitude do atual governo face à utilização dos dinheiros públicos.

Passos Coelho quer governar fora da lei. Tem de aprender que não pode. 

Destaco ainda da notícia do Jornal i os seguintes excertos:




Perante estes factos, "Ministério da Educação e Ciência recusou comentar". 

Lamentável. 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

O lado irresponsável de Cavavo Silva



A 17 de julho de 2013 sabe-se que o Presidente da República gasta numa viagem às ilhas selvagens, portanto sem ninguém, sem pessoas, 160 mil euros.

A 18 de julho de 2013 sabe-se que há pessoas que compram menos pão, azeite e fruta.

A viagem do presidente da república revela, no mínimo, irresponsabilidade. Podíamos falar também do seu caráter vergonhoso. Mas isso talvez pudesse ser considerado como ofensivo.

"A Escola Pública responde a todos." (Mário Nogueira)


No dia (17 de julho) em que o ministério da educação não se quis reunir com os professores, adiando a reunião.

sábado, 29 de junho de 2013

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Os professores e as 40 horas

É aceite por todos, inclusive pela tutela, que os professores já fazem por semana muitas vezes mais de 40 horas*. Portanto, as 40 horas já são feitas.

Logo, os professores têm sido exceção e mão de obra barata porque esse trabalho não tem sido pago sequer como horas extraordinárias.

Portanto, tudo o que se possa dizer que contrarie essa ideia é pura especulação com sabor a cenoura que os professores, representados pelos sindicatos à mesa das negociações não devem "papar". Logo, Hélder Rosalino parte de um pressuposto falso, devendo as suas declarações ser consideradas destituídas de qualquer fundamento.


*Nuno Crato referiu-se ainda ao processo negocial em curso do aumento do horário de trabalho na Função Pública para 40 horas semanais, afirmando que "os professores na realidade trabalham já 40 horas e muitos trabalham muito mais do que as 40 horas".

domingo, 23 de junho de 2013

A segurança social é sustentável

 

Transcrevendo

"Este país não é para velhos, porque não é para novos. E esta é a chave das explicação da sustentabilidade da Segurança Social."
(...)
"O Maio de 68 foi feito por pessoas de 18 anos e o 25 de Abril também e eu não sei onde estão os nossos jovens de 18 anos."
(...)
"A grande novidade (...) é o papel dos reformados na nossa sociedade. Esta também é uma novidade histórica. Era um sujeito social que não era contabilizado por nós. Nós quando estudamos conflitos sociais, estudamos o movimento operário, estudamos o movimento ecologista, estudamos o movimento feminista, estudamos o movimento estudantil. Nós não estudamos os movimentos de reformados. E a grande novidade agora é que vamos ter de estudar o movimentos de reformados, porque eles apareceram organizadamente, com impacto político, cheios de força, (...) isto tem a ver com a memória da revolução. (...) Quem tem 60, 65 ou 70 anos está na plenitude da sua vida. Quer descansar e não pode porque vê as suas reformas cortadas. Mas já não é aquele reformado típico que aparece na televisão que adoram colocar, que é o senhor que está no largo com 90 e tal anos."
(...)
"No Brasil não há estado social. O que é que é o estado social no Brasil? É a solidariedade interfamiliar. O que é que isso faz? Um grande respeito pelos mais velhos. Que em Portugal se tem perdido e se perdeu em grande medida, porque essa responsabilidade foi colocada nas mãos do estado e isso tem tido como contrapartida também, e infelizmente, um crescente desrespeito pelos mais velhos..."
(...)
"Não há terceira idade: ou se está vivo ou se está morto."(Citando Jô Soares).   

quinta-feira, 20 de junho de 2013

A propósito do que Miguel Sousa Tavares (disse) escreveu

"Sigo a vida política há 30 anos e nunca vi os sindicatos a não hostilizarem um ministro da Educação", disse. "Percebo que sejam contra as medidas anunciadas mas tudo isto está previsto para toda a função pública"., escreveu Miguel Sousa Tavares aqui.


Portanto, que se calem os funcionários públicos. Que se deixem maltratar, escravizar. Qualquer dia ouvimo-lo a dizer qualquer coisa como isto:

Façam-se campos específicos para os trabalhadores do estado. Chegados a esses campos, os funcionários devem ser divididos em dois grupos: aqueles que forem demasiado fracos para trabalhar, serão imediatamente assassinados em câmaras de gás e seus corpos serão queimados. Os que ainda forem capazes de trabalhar, primeiro, serão usados como escravos em fábricas e empresas industriais localizadas nas proximidades do campo.*

*Este hipotético discurso foi feito com base em conteúdo selecionado daqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Holocausto

A propósito do que Henrique Monteiro escreveu

"(...)Este é o discurso do gajo porreiro, não diz absolutamente nada de concreto, muito menos de que vamos e como vamos viver. Mas anima muito as hostes, porque o sonho - dizem - é tudo e está extraordinariamente em voga em qualquer manifestação perto de nós.
Para os pessimistas (ou realistas) como eu, para aqueles que têm a certeza de que ainda são preciso sacrifícios, não há quem aplauda. Pelo contrário, somos uns reacionários e uns desmancha-prazeres.(...), escreve Henrique Monteiro aqui.



Porque não sonha, é triste, cinzento, pobre de espírito tal como os textos que escreve. Critica nos outros aquele que ele próprio faz. O que dizem as suas crónicas que permitam ajudar a resolver a crise? Nada. É um maldizente.

A propósito do que disse Hugo Soares, líder da JSD


(...)"Numa altura em que a greve teve um impacto demasiado grande na vida dos alunos, queremos saber quanto é que custam aos portugueses os sindicatos da Educação. Num momento em que todos os portugueses fazem sacrifícios, temos de reduzir a despesa do Estado, temos de saber quanto é que custam, quanto é que foi transferido para os sindicatos", disse Hugo Soares, líder da JSD, em declarações aos jornalistas no Parlamento.(...)

Estas declarações, sem qualquer tipo de ironia ou outro sentido figurado, são bestiais!  

A propósito do que Henrique Raposo escreveu

" Os governos sucedem-se, mas a Fenprof está lá sempre." , escreve Henrique Raposo, aqui. - Claro que é assim. Esta constatação só revela ignorância.

E Graças a Deus que é assim, ou seja, graças à democracia. Seria o terror se, mesmo com eleições, tivéssemos de continuar a aturar o atual ministro da educação. Os ministros da educação só costumam passam pela 5 de outubro. Nós, os professores estamos sempre. E esta é a razão pela qual a Fenprof está lá sempre: a Fenprof é a maior federação sindical de professores do país. Logo, enquanto existirem professores em Portugal, estará lá sempre.

sábado, 15 de junho de 2013

Porque é preciso ser gente.


Esta Gente / Essa Gente*

O que é preciso é gente
gente com dente
gente que tenha dente
que mostre o dente

Gente que não seja decente
nem docente
nem docemente
nem delicodocemente

Gente com mente
com sã mente
que sinta que não mente
que sinta o dente são e a mente

Gente que enterre o dente
que fira de unha e dente
e mostre o dente potente
ao prepotente

O que é preciso é gente
que atire fora com essa gente

Essa gente dominada por essa gente
não sente como a gente
não quer
ser dominada por gente

NENHUMA!

A gente
só é dominada por essa gente
quando não sabe que é gente
      Ana Hatherly, in "Um Calculador de Improbabilidades"

sexta-feira, 14 de junho de 2013

"Traz outro amigo também", amanhã!




sábado, 8 de junho de 2013

Sobre a leitura...

"Por exemplo, os nossos avós, muitos deles não sabem ler nem escrever. Isso é como se nos faltasse uma parte de nós. Sem a leitura, falta-nos o prazer e a riqueza de perceber os nosso tempos atuais." - Ora, deve ser por essa razão que querem acabar com a escola pública. Quem escreveu isto foi um aluno da escola pública.
E, por sugestão da amiga Ana, adiciono ao post A Gente não lê, de Rui Veloso. 

Greve às avaliações, em defesa da escola pública


domingo, 2 de junho de 2013

O direito à greve


Em conversa no Facebook,  a minha amiga Ana Rodrigues Martins citou o texto que a seguir transcrevo sobre o conceito de greve.

Numa altura em que muitos se interrogam sobre a eficácia deste instrumento da luta convém ler, ficar esclarecido. Discutir o assunto.

Aqui fica, então o início do texto:

 "A greve, porque provoca uma alteração no cotidiano, gera as mais diversas reações de contrariedade, sobretudo daqueles que, de certo modo, são atingidos por ela.
Boa parte da inteligência humana, por conseguinte, durante muito tempo foi voltada para l
imitar o exercício da greve. Com o necessário aprimoramento da estrutura democrática, chegou-se à concepção da greve como um direito dos trabalhadores. Mas, a mera consideração da greve como direito não é suficiente para que se compreenda a importância e o alcance social da greve, causando-lhe limites indevidos.

Não que direitos não possam ter limites, mas no caso da greve os limites impostos podem gerar a conseqüência paradoxal de impedir-lhe o efetivo exercício. O direito de greve, assim, pode ser negado pelo próprio direito.

A bem compreender, a greve não é um modo de solução de conflitos e sim uma forma pacífica de expressão do próprio conflito. Trata-se de um instrumento de pressão, legitimamente utilizado pelos empregados para a defesa de seus interesses.
Em uma democracia deve-se abarcar a possibilidade concreta de que os membros da sociedade, nos seus diversos segmentos, possam se organizar para serem ouvidos. A greve, sendo modo de expressão dos trabalhadores, é um mecanismo necessário para que a democracia atinja às relações de trabalho."

sábado, 11 de maio de 2013

O fim de semana e o professor

Por cá é isto quase todos os fins de semana.


Imagem encontrada aqui.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Bom fim de semana


quarta-feira, 10 de abril de 2013

História ficcionada sobre prepotências

Imaginem que são médicos. Imaginem que são médicos e que trabalham num hospital público. Nesse hospital, tudo trabalha muito bem. Os médicos cumprem todos o seu horário de forma rigorosa. Está definido quanto tempo dura cada consulta e os médicos têm hora certa de entrar e sair. Tudo é muito bem controlado.

Imaginem, agora, que um doente, com consulta marcada para uma qualquer sexta-feira de uma qualquer semana de um mês e ano quaisquer, às 10:00, informa que não pode estar presente nessa consulta. Os doentes nesse hospital têm de informar quando não podem ir à consulta. Mas como o doente está muito doente e precisa muito daquela consulta, pergunta se o médico na semana seguinte não poderia dar a consulta, para evitar ter de tornar a marcar consulta.

Naquele hospital, essa prática era possível: através dum formulário, chamado Pedido de Reposição de consultas, pedia-se autorização ao diretor do Hospital. E, neste caso, o diretor do Hospital, percebendo a urgência do doente, aceitou o pedido e deu autorização ao médico para repor essas horas da consulta com o doente que não podia estar na sexta-feira, às 10:00, noutro dia. O doente foi informado.

Entretanto, o médico recebeu, por escrito, uma convocatória a convocá-lo para uma operação de urgência, na sexta-feira, às 10:00, com outro doente. Um convocatória que, claro está, não anula a reposição, antes obriga o médico a estar presente.

O médico quis saber porquê. A resposta foi: por conveniência de serviço ou qualquer coisa do género. Entretanto, e como era habitual para aquele tipo de operações, foi também convocado outro médico, como suplente, que àquela hora estava na sua hora de pausa, mas ao serviço do hospital nesse dia.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Resistir porque.


domingo, 7 de abril de 2013

Resistir

segunda-feira, 18 de março de 2013

Fome



"Estamos a falar de Pessoas."



Mas, nem toda a gente sente assim.



terça-feira, 12 de março de 2013

segunda-feira, 11 de março de 2013

Comecemos a semana...

...com emoção.


Imagem encontrada aqui.

terça-feira, 5 de março de 2013

Para memória futura...

...não vá a Finlândia achar que há modelos melhores:

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Dualidades

e lembro-me da porta da casa dos meu avós, aquela onde nasci e que já não existe.
nem eles estão já aqui.
os meus avós.
e mesmo
assim
eu sinto sorrisos.














quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Uma história de silêncio sem legendas

sábado, 23 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Ser boçal


Ao fim de dois meses de silêncio, retomamos a publicação neste blog com este post pelo direito à livre expressão do pensamento. 
José Manuel Fernandes no seu mural, no Facebook, escreve o seguinte a propósito deste caso e sobre declarações de D. Januário Torgal Ferreira:
"D. Carlos Azevedo é um bispo com quem, confesso, eu não tinha qualquer empatia. Mais: em várias alturas achei que tomou posições públicas inapropriadas. Mas é tudo. Ontem, quando comecei a ouvir as notícias, notei a forma discreta mas elegante como estava escrito o comunicado da Conferência Episcopal. Exactamente o contrário da forma boçal como aqui se pronuncia D. Januário Torgal Ferreira. Acho que é um comentário que diz mais sobre o carácter do bispo das Forças Armadas do que sobre o antigo bispo auxiliar de Lisboa." 
Parece-me a mim que, tal como registei nos comentários do mural do senhor jornalista, este tipo de vociferação só pode ter este comentário: "Portanto, pode-se assediar alguém sexualmente desde que o ato seja praticado de " forma discreta mas elegante". Ok."