quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
sábado, 15 de dezembro de 2012
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
A companhamento pedagógico em qualquer momento
Resta saber o que é para o ministro da educação estar "preparado para acompanhamento pedagógico em qualquer momento".
É que para as escolas, nomeadamente para os professores, essa é uma funções por inerência, não?!
É que para as escolas, nomeadamente para os professores, essa é uma funções por inerência, não?!
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
A senhora e os pobres e os comentadores da senhora que a defendem
Neste post destaca-se o que disse a senhora.
Eu vou destacar o que, nos comentários desse post, dizem sobre o que a senhora diz. Então, é assim: há pessoas que dizem que só esta senhora pode falar sobre os pobres, porque essa senhora conhece os pobres, nós não.
Portanto, calemo-nos.
Ou não.
Claro!
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Os índices remuneratórios, os professores contratados e a nota informativa de 30/11/12
Perante este facto, a existência de uma Nota informativa veiculada pela Direção-Geral da Administração Escolar com a data de hoje, 30 de novembro, onde se faz um esclarecimento sobre os índices remuneratórios dos professores contratados e cujo último parágrafo é "A presente tabela remuneratória é aplicável aos contratos a celebrar a partir do ano escolar 2012‐2013, pelo que deverá proceder‐se à correção das situações a que não tenha sido aplicada esta normadesde o início do presente ano escolar, poderemos concluir que, em muitos Agrupamentos, as respetivas direções não têm estado a aplicar a lei?
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Post ecológico
Nós nascemos para ter asas, meus amigos.
Não se esqueçam de escrever por dentro do peito: nós nascemos para ter asas. José Fanha
JUSTIFICAÇÃO DO TÍTULO
Este é um post ecológico. Resulta da conjugação de dois recursos publicados no Facebook por amigos. A foto de Luís Macedo Tavares e o texto partilhado por Adelina Silva. Portanto, um produto que resulta da reutilização de recursos.
Os mandantes e as suas sombras
Esta história das imagens que foram pedidas ou
não pela PSP, que ninguém assume que pediu e ninguém assume que deu
ordem para que o pedido fosse acedido, faz-me lembrar aquilo que
acontece em tantas instituições onde existem hierarquias.
Alguém manda.
Nós sabemos quem é. Mas, depois, há sempre aqueles que,
independentemente daqueles que foram escolhidos para mandar, se mantêm
junto do poder "ad eternum" e agem
como se mandassem (na prática, são eles que mandam), mas sem nunca assumir
essa responsabilidade.
Estão lá sempre, seja qual for a cor do
mandante. Estão na sombra e são a sombra. Gente, muitas vezes, mesquinha
mas / e de falinhas mansas que simula estar lá para ajudar, mas provoca
a discórdia sem nunca dar a cara.
Claro que a responsabilidade é dos
mandantes que, parece, confiam nela. Enfim.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Mundos fictícios
Imaginem que há uma lei que diz que tem de se
selecionar determinada pessoa para exercer determinada função e que esta deve, para isso,
preencher um formulário cujos dados depositados serão, posteriormente,
confirmados pela entidade patronal.
A pessoa preenche o tal formulário
até porque a isso é obrigada por lei. Depois, pedem-lhe que participe na
validação do tal documento que deve ser da responsabilidade da tal
entidade patronal e pedem-lhe também que assuma, com a sua assinatura, a
candidatura a uma função que não deseja.
Temos uma nova categoria de funcionários públicos: candidatos à força.
Temos uma nova categoria de funcionários públicos: candidatos à força.
E isto faz algum sentido?
segunda-feira, 14 de maio de 2012
O que se deveria ouvir todos os dias em tempos de crise
Excelente texto para se ouvir numa segunda-feira em tempo de crise: “Manifesto anti-Dantas e por extenso”, de Almeida Negreiros, dito pelo próprio e que se pode ouvir no Estúdio Raposa.
sábado, 28 de abril de 2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Bia e o seu bosque encantado
De vez em quando cruzo-me com (ex)alunos na rua. Sorrimos, dizimos olá e continuamos o nosso caminho. Aliás, essa é uma (boa) sensação que tenho frequentemente: os ex-alunos não me evitam. E, por isso, nessas circunstâncias, sinto, quase sempre, que a missão foi cumprida, na sua componente humana, também.
Mas, de vez em em quando, recebo um pouco mais que um sorriso e além de missão cumprida, sinto-me feliz. Na passada semana, aconteceu um desses momentos. A Carolina e a Daniela foram minhas alunas durante três anos. Quer dizer,
a Daniela foi durante quatro... Depois fizeram o 9ºAno e foram embora. Foi um ciclo que terminou, no ano passado.
Foram à escola, na 4ª-feira passada, "matar" saudades do espaço, funcionários e professores. Fui uma das professores com quem falaram. Estivemos à conversa, na mesma sala onde costumávamos ter aulas. E recordámos episódios giros, colegas e também foram partilhando as experiências do curso que estão a fazer. Optaram pela via profissionalizante e estão a frequentar o Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância, na Escola Secundária da Lourinhã. No meio da conversa sobre aquilo que estavam a aprender e a fazer, quiseram mostrar-me um texto que ambas tinham feito para um trabalho.
Foram à escola, na 4ª-feira passada, "matar" saudades do espaço, funcionários e professores. Fui uma das professores com quem falaram. Estivemos à conversa, na mesma sala onde costumávamos ter aulas. E recordámos episódios giros, colegas e também foram partilhando as experiências do curso que estão a fazer. Optaram pela via profissionalizante e estão a frequentar o Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância, na Escola Secundária da Lourinhã. No meio da conversa sobre aquilo que estavam a aprender e a fazer, quiseram mostrar-me um texto que ambas tinham feito para um trabalho.
Era um conto. A história da Bia e do seu bosque encantado, ilustrado por elas próprias. Foi muito bonito ver o orgulho com que me mostraram aquele trabalho. Gostei. Gostei mesmo muito! Da história, dos desenhos, do momento, da atenção, da conversa, do carinho.
Pedi-lhes licença para publicar, partilhando, o seu trabalho e este outro lado que nem sempre é possível dar a conhecer.
Deram-na. Aqui está.
Deram-na. Aqui está.
Obrigada, Carolina e Daniela.
segunda-feira, 19 de março de 2012
Vontades que espreitam
Às vezes, guardamos vontades. E não as gastamos. Ficam, à espreita, misturam-se com outras fantasias e, com o tempo, transformam-se. Tornam-se outras. E voltam a ser vontades que espreitam noutras fantasias.
Foto: Ana Luz Pignatelli
sexta-feira, 16 de março de 2012
Cai a noite...
cai a noite e eu, sentada, vejo a última volta dos carros que vão. encosto-me à parede. fecho os olhos. terminou o dia. a noite entra. devagar, paulatinamente... um convite à serenidade, ao usufruto do silêncio de outro dia que entra em repouso. e respiro.
foto: Luís Macedo Tavares
sexta-feira, 9 de março de 2012
Já não é o dia da mulher...
Atrasei-me. Ou melhor, distraí-me. Mas encontrei, nessa distração, a foto do lado esquerdo. E, de manhã, no Facebook, li estas palavras de Pompeia Castro:
"Ainda há bem poucos anos as mulheres que proclamavam a igualdade de género eram apelidadas de histéricas. Também não gosto do dia disto e daquilo, mas não concordo com a sobranceria das novas gerações femininas. Nada está adquirido [...]. A condição feminina ainda é um fardo em grande parte do planeta."
Achei que o conjunto tinha de ser "oferecido" ao dia, o da mulher. E aqui está. Para hoje, também, bom dia da mulher!
Foto de Luis Macedo Tavares
sábado, 3 de março de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Alguém
Alguém me diga mais, alguém me ofereça
O silêncio em madeira trabalhada;
Alguém me mostre a ponte que atravessa
Os rios que vão dar à madrugada.
Alguém, sem telefonar a ver se estou,
Me toque à campainha da loucura
P'ra me contar a história do que sou,
Ponto por ponto, em filme de aventura.
Alguém me invente um semáforo do medo,
Alguém me explique esta cidade estranha
Onde em cada jardim mora um segredo
E em cada apartamento há uma montanha.
E à noite, quando as sombras são mais frias
E os fantasmas desenham a ilusão,
Ria de mim, das minhas fantasias
E dê a sua voz à minha mão.
(O Despertar dos Verbos, Edium Editores)
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Alma de jornalista
Diz Manuel António Pina, numa entrevista ao i: "Uma coisa que eu aprendi no jornalismo é a humildade. Se conhece
escritores, sabe que normalmente são tipos que acham que é fundamental
aquilo que escrevem. No caso do jornalismo, como sabemos que aquilo que
escrevemos no dia seguinte está a
embrulhar o peixe, não é assim. No jornalismo aprendi essa humildade
fundamental. Tenho de escrever, nas minhas crónicas, 1400 caracteres, o
morto à medida do caixão – agora tenho-lhes metido o IVA, como aumentou,
escrevo 1420. E meti-lhe o IVA baixo. Depois de escrevermos uma coisa, o
coordenador corta e altera o título. O jornalismo é um trabalho
colectivo. Isso dá-nos uma grande modéstia. O Luiz Pacheco dizia que
daqui a cem anos ninguém se lembra. Qual daqui a cem anos... Mesmo na
altura já ninguém se lembra. Os escritores têm muita dificuldade em
aceitar que tudo acaba por se esquecer. Tudo tende para o esquecimento.
Mas há mais relações, o jornalista aprende com o escritor o respeito
pelas palavras, sabendo que há palavras que se dão com as outras, e
outras não. Não calcula o tempo que demoro a escrever aquela merda com
1400 caracteres. Leio aquilo tantas vezes... Volto atrás e vou para a
frente. Só a trabalheira de arranjar assunto. Eu espontaneamente só
tenho opinião uma vez por ano, agora tenho de ter todos os dias porque
ganho a vida assim. Nunca leio o que escrevi no dia seguinte, porque se o
faço fico completamente frustrado."
Destaquei este excerto, pela importância que todos os dias dou à escrita, mas toda a entrevista deve ser lida. Vale a pena a lucidez. E a história contada a propósito de Sampaio é deliciosa! Claro que eu nunca daria àquela entrevista o título que lhe deu o jornalista. Mas eu não sou jornalista.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Dádiva
é uma dádiva.
e todos os dias o imagino ali. e todos à espera: os pombos e ele. o momento da dádiva, pleno e cheio de generosidade.
(foto de: Luis Macedo Tavares)
Os encantos do Facebook
Transcrevo para aqui um desabafo efetuado no Facebook, no dia 7 de Fevereiro.
Na Internet tudo é efémero, ainda que tudo deixe também a sua marca. No facebook, a sensação que tenho é a de que as palavras rapidamente são esquecidas. Aqui (blog), as "coisas" ficam guardadas. E estas palavras quero-as dessa forma:
Um dos encantos que encontro no Facebook é o facto de me permitir
desabafar, formulando raciocínios, tipo interrogações retóricas, que
poderão ou não ter algum feedback, mas que sei que alguém vai ler mesmo
que sejam pessoas com as quais não me cruze no mundo real. E pode haver
interação ou apenas um gosto de alguém que mostrou entender-me e que
comigo partilha o desabafo ou alguém que o discute comigo, dando-me a conhecer outra perspetiva.
Eu gosto disso! Ora o que me traz aqui é uma incoerência. Pelo menos do meu ponto de vista.
Eu sou professora de Língua Portuguesa. Do programa, faz parte um conteúdo, no âmbito do estudo de modelos de escrita: a ata. Quando se trabalha esta matéria, são apresentadas aos alunos a definição e estrutura de ata. Ou seja, informa-se os alunos que a ata é um tipo de texto que deve registar, resumidamente, as ocorrências , deliberações, resoluções e decisões das reuniões. Deve constar, inicialmente, uma ordem de trabalhos que deve ser respeitada. Ou seja, a ata é uma espécie de "radiografia" do que se passa numa reunião. É designando um secretário que é o responsável pela redação do texto que deve ser aprovada pelos participantes na reunião. Eu "ensino" isso aos alunos e costumo, geralmente no 9º Ano, a partir de reuniões que os alunos têm de fazer para a realização de trabalhos, pedir que façam atas. Textos com uma estrutura própria, mas textos construídos por eles.
Ora, agora, nas escolas, a moda é criar modelos "fixos" de atas. Ou seja, formalizam-se documentos de preenchimento e o que o secretário tem de fazer é preencher aquilo. Mas depois assina como tendo sido ele o autor do texto.
Claro que muitos acharão este desabafo um perfeito disparate. Um preciosismo da minha parte.
Mas faz algum sentido, na mesma escola onde explico aos alunos que ata deve ser assim, depois ser "obrigada" a preencher um documento? Que se assuma que é da responsabilidade do diretor de turma o preenchimento do formulário. Porque, para um professor de Língua Portuguesa, fazer aquilo a que se chama ata, nestas circunstâncias, é uma incongruência. Tem de ser. Para além de que quem preenche o formulário assume a autoria de um texto que não é seu.
Eu gosto disso! Ora o que me traz aqui é uma incoerência. Pelo menos do meu ponto de vista.
Eu sou professora de Língua Portuguesa. Do programa, faz parte um conteúdo, no âmbito do estudo de modelos de escrita: a ata. Quando se trabalha esta matéria, são apresentadas aos alunos a definição e estrutura de ata. Ou seja, informa-se os alunos que a ata é um tipo de texto que deve registar, resumidamente, as ocorrências , deliberações, resoluções e decisões das reuniões. Deve constar, inicialmente, uma ordem de trabalhos que deve ser respeitada. Ou seja, a ata é uma espécie de "radiografia" do que se passa numa reunião. É designando um secretário que é o responsável pela redação do texto que deve ser aprovada pelos participantes na reunião. Eu "ensino" isso aos alunos e costumo, geralmente no 9º Ano, a partir de reuniões que os alunos têm de fazer para a realização de trabalhos, pedir que façam atas. Textos com uma estrutura própria, mas textos construídos por eles.
Ora, agora, nas escolas, a moda é criar modelos "fixos" de atas. Ou seja, formalizam-se documentos de preenchimento e o que o secretário tem de fazer é preencher aquilo. Mas depois assina como tendo sido ele o autor do texto.
Claro que muitos acharão este desabafo um perfeito disparate. Um preciosismo da minha parte.
Mas faz algum sentido, na mesma escola onde explico aos alunos que ata deve ser assim, depois ser "obrigada" a preencher um documento? Que se assuma que é da responsabilidade do diretor de turma o preenchimento do formulário. Porque, para um professor de Língua Portuguesa, fazer aquilo a que se chama ata, nestas circunstâncias, é uma incongruência. Tem de ser. Para além de que quem preenche o formulário assume a autoria de um texto que não é seu.
Pronto, desabafei.
sábado, 7 de janeiro de 2012
9 de dezembro
No ano que acabou ainda há tão poucos dias, esqueci-me de mim aqui. Neste espaço que já foi tão meu e que agora vou deixando quase ao abandono...
Mas esqueci-me.
Lembrei-me, hoje. Talvez seja um recomeço. Talvez. Veremos. Aqui fica a marca, já em 2012, do dia 9 de dezembro de 2011.
Agradeço uma vez mais com a rosa, desta vez quase branca, o dia que marca a minha existência. Obrigada.
Mas esqueci-me.
Lembrei-me, hoje. Talvez seja um recomeço. Talvez. Veremos. Aqui fica a marca, já em 2012, do dia 9 de dezembro de 2011.
Agradeço uma vez mais com a rosa, desta vez quase branca, o dia que marca a minha existência. Obrigada.
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