segunda-feira, 26 de maio de 2008

sábado, 24 de maio de 2008

Estava eu a comer uma maçã, e a pensar no que inspira a vida... Lembrei-me das árvores, das folhas, do cheiro, e, particularmente, daquelas árvores que observo atentamente, quando vou na auto-estrada para Lisboa... São bonitas! Pensei, também, num pomar, num pomar pensei... Mas já não gostei, já não achei bonito. Então, cheguei há conclusão que as coisas são mais bonitas separadas das outras, talvez porque a sua beleza, assim, fica mais visível... Depois pensei em pessoas, e que as pessoas, quando estão sozinhas são diferentes. Mas nem todas as pessoas são assim, por isso mudei, talvez não tenha a ver com a quantidade, talvez com o excesso... Os pobres por exemplo, eles imploram por uma moeda, mas, se ficam ricos, não dão valor ao que têm.

Quando vejo uma árvore sozinha, fotografo-a com os meus olhos, é ouro, é… É a vida…

Inês Félix, 13 anos
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quinta-feira, 22 de maio de 2008

Não sou pessoa que se ria com a piada fácil. Solto gargalhadas mas, na maioria das vezes, por razões que aos outros passam despercebidas, ou então provocariam neles outra reacção. O exemplo que se segue é um desses casos.

Provavelmente, à maioria, esta questão daria pouca vontade de rir e muito menos de soltar gargalhadas. Mas aconteceu-me. Não porque ache piada à situação de imensa precariedade vivida pelo pessoal não docente. Essa preocupa-me. Enche-me de raiva.

Ao que eu achei imensa piada foi às palavras proferidas pelo Secretário de Estado no final do artigo do DN. Essas sim. São de um sentido de humor atroz. Aliás, só se as entendermos assim, com humor, sarcasmo, se quiserem, é que as podemos compreender:



quarta-feira, 21 de maio de 2008

e para quando, de novo, dias de azul verdes?

domingo, 18 de maio de 2008

sexta-feira, 16 de maio de 2008


sorriso perdido

um dia saiu de casa e perdeu a vontade de ir para a escola.
resolveu ira à procura do mundo. percorreu cidades, países, continentes. conheceu outros sítios, outras gentes... durante esse tempo pensou que era feliz e lentamente pensou, também, que já se tinha esquecido da sua escola, da sua casa.
e o tempo foi passando.
um dia, alguém lhe disse que perdera o sorriso. ficou preocupada. viu-se ao espelho e verificou que era verdade. quis chorar e não conseguiu. disseram-lhe, então, que para chorar tinha de voltar a encontrar o sorriso. procurou naquela cidade. naquele país. naquele continente.
não o encontrou.
viajou por todas as cidades e países dos outros continentes por onde tinha andado. não o encontrou.
e, de repente, durante outra noite de tristeza, lembrou-se da sua casa, da sua escola.
regressou. o sorriso estava lá, à sua espera, entre a casa e a escola. o primeiro caminho que tinha aprendido a fazer.
ficou.

8.maio.2008

segunda-feira, 12 de maio de 2008

terça-feira, 6 de maio de 2008

O estudo, apresentado por ocasião da inauguração do Centro de Respostas Integradas (CRI) de Évora do Instituto de Droga e Toxicodependência, na presença do secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, teve como objectivo descrever a dimensão e as características do fenómeno do consumo lícito e ilícito de substâncias psicoactivas na população portuguesa entre os 15 e os 64 anos.A investigação, que abrangeu uma amostra de 15 mil inquiridos, concluiu que, quanto à dimensão dos consumos de substâncias ilícitas, houve um «aumento das prevalências de consumo ao longo da vida»
(...)

Manuel Pizarro preferiu destacar que, tanto o INPP como o Inquérito Nacional em Meio Escolar - 2006 (INME), cujos resultados preliminares também foram divulgados esta sexta-feira na cidade alentejana, mostram que há uma «diminuição do consumo de drogas entre os mais jovens e a população em meio escolar, quer no terceiro ciclo, quer no secundário».

«É um resultado muito importante, que acompanha o que de melhor acontece pelo mundo fora. Ainda há países em que o consumo entre os mais jovens está a aumentar, mas no caso português é óbvio que está a diminuir e de forma acentuada, o que nos deixa muito satisfeitos», frisou.

O INPP refere que é nos grupos etários dos 15 aos 24 anos e dos 25 aos 34 anos que ocorrem as prevalências «acima da média», mas alerta que, quando se divide a primeira faixa etária em dois segmentos - 15-19 e 20-24 anos -, constata-se que, de 2001 para 2007, «no grupo dos mais jovens há um decréscimo das percentagens de consumidores», enquanto «no grupo dos mais velhos há um relevante acréscimo desses valores».

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Eu até me considero uma optimista, por natureza, mas, às vezes, tenho dificuldades em perceber as leituras que outros fazem.

Como é que se pode concluir, como o secretário de estado da educação, Walter Lemos, e outros fizeram, que o que se tem feito nas escolas em matéria de prevenção tem funcionado, quando é nos grupos etários dos 15 aos 24 anos e dos 25 aos 34 anos que ocorrem as prevalências «acima da média»?!

Se os estudos feitos acompanharam um período ainda longo - de 2001 a 2007, como se pode estar satisfeito, quando, afinal, a actual e próxima geração activa, pelos resultados, mostram prevalência acima da média no consumo?!

Mas isto nem deve ser negativismo da minha parte. Provavelmente, iliteracia. Claro que também teria sido interessante ter feito, em paralelo, um estudo que analisasse os hábitos dos jovens do 3º ciclo e Secundário no que respeita o consumo de álcool...
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segunda-feira, 5 de maio de 2008

Isto anda muito parado...