A propósito desta notícia do Diário Económico.
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Leia-se antes do que escrevo o que sobre a Ordem do Infante D.Henrique se diz neste link.
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Como professora, ofende-me esta distinção. Qual foi a relevância de Crato enquanto ME? Qual foi o feito extraordinário de Crato como ME?
É desta forma que o mérito perde valor.
E não tenho dúvidas em afirmar que, neste ato, o PR não soube ouvir / perceber aqueles que mais teriam a dizer sobre o assunto: os professores.
Pode-se argumentar que a opinião do Presidente da República é diferente e que, como cidadão, tem uma opinião diversa. Ouvi, ontem, esse argumento de um deputado, não sei se do PSD se do CDS, para justificar o veto presidencial a propósito das alterações à lei do aborto e da adoção.
Quanto a mim, essa postura, a da achar que o PR, porque é cidadão, pode decidir de acordo com a sua opinião pessoal, é discutível. O PR não é apenas Presidente de uma parte dos portugueses que pensam como ele. É Presidente de todos os portugueses que estão representados por deputados na AR. Logo, isso deveria ser respeitado. Há regras que regulamentam as relações institucionais. Afinal, a questão nunca entrou no âmbito da constitucionalidade das leis aprovadas na AR. Parece ter-se tratado apenas de dúvidas pessoais.
O mesmo acontece, parece-me, no que respeita esta notícia: escolhas meramente arbitrárias.
Sobre Gaspar e restantes não me pronuncio.
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ADENDA
Volto a publicar.
A ex-ministra Maria de Lurdes Rodrigues também vai ser condecorada. Pois. A senhora não foi ministra de Passos. Mas, realmente, é que como se tivesse sido.
A ex-ministra Maria de Lurdes Rodrigues também vai ser condecorada. Pois. A senhora não foi ministra de Passos. Mas, realmente, é que como se tivesse sido.
Não merece.
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