terça-feira, 14 de outubro de 2008

Escondido

Escondo-me
Para não ser encontrado
Pelos que odeio
Tirem-me este pecado irado
Pois a Ira que tenho
É tão forte...
Tão fria tão calculista
QUE APETECE-ME OFENDER TUDO
E MATAR UM FADISTA!!!
E obrigam-me a viver
Num mundo cruel
Em que cada buraco
Só há mal e não mel
Onde a raiva mais forte
Pode prevenir um corte
De tristeza
Deixemo-nos de moleza
Pois de uma coisa tenho a certeza
EU NÃO ME ENFIO DEBAIXO DE UMA MESA!!!
Quando muito a parto!
Apetece-me avançar com isto!
Farto de esperar estou eu
Foram 9 meses p'ra nascer
Os velhos só dizem doeu
e continua a doer
E sabem porque dizem isso?...
PORQUE O GOVERNO NÃO AJUDA!
NÓS ABRIMOS A BOCA
E ELES SÓ DIZEM CALUDA
DEPOIS QUEREM QUE NÃO TENHA IRA...
OK... Senhor Primeiro Ministro vem cá e tira
Afinal há liberdade de expressão
Ninguém me proíbe de escrever isto
Entendam a raiva do meu poema então...
E dêem-me razão
E peço...
Não tenham um pensamento misto
Pois um mais ou menos não serve
Só me ferve...

Dominique Martinho (13 anos)

2 comentários:

Alien8 disse...

Rosalina,

A luta (do Dominique) continua, e em bom plano.

Espero, no entanto, que lhe tenhas explicado que "deixe-mo-nos" não rima :)

Um beijo.

Rosalina Simão Nunes disse...

Escapou-me esse, alien. :p

Já está corrigido.

Não imaginas como isso vem acontecendo... Ler os trabalhos dos miúdos e deixar passar alguns erros por serem tão frequentes. E esse é um deles.

Obrigada.