um sorriso
naquele dia tinha acordado mais cedo. andava preocupada com a ida ao médico do francisco. na última consulta, as análises tinham alguns elementos estranhos e maria não queria estar desprevenida, uma vez que, se o problema fosse deveras grave, muita coisa se alteraria nas suas vidas.
levantou-se. foi para a casa de banho e pôs a água a correr. soube-lhe bem sentir a água quente a cair no corpo. agora, eram apenas aqueles momentos o únicos em que podia relaxar.
naquele dia tinha acordado mais cedo. andava preocupada com a ida ao médico do francisco. na última consulta, as análises tinham alguns elementos estranhos e maria não queria estar desprevenida, uma vez que, se o problema fosse deveras grave, muita coisa se alteraria nas suas vidas.
levantou-se. foi para a casa de banho e pôs a água a correr. soube-lhe bem sentir a água quente a cair no corpo. agora, eram apenas aqueles momentos o únicos em que podia relaxar.
depois de já estar vestida e antes de descer para ir preparar o pequeno-almoço, foi ao quarto acordar o francisco.
dormia profundamente. ficou a olhar para ele. como era bonito o seu sorriso, mesmo a dormir... fora, aliás, aquele trejeito brincalhão de menino que a tinha cativado e a tinha feito olhar de maneira diferente para ele.
estavam na esplanada do café, em mesas separadas, mas no mesmo grupo de amigos. quer dizer, eram mais conhecidos,uma vez que amigos, tinha apenas ali a cristina e o namorado.
tinham sido apresentados durante o jantar; o francisco era amigo do pedro, namorado da cristina. falaram durante o jantar, já que ficaram frente a frente. mas ali na esplanada tinham ficado em mesas separadas... e sorriam apenas um para o outro.
agora, já passados seis anos, continuavam a sorrir assim. o sorriso era o mesmo, ainda que cada vez mais cúmplice. o dele, quase traquina.
que novidades teria o médico?
chamou-o: francisco, acorda.
18.junho.2008
5 comentários:
Rosalina,
Peço-te que acabes a história, porque gostei do começo. Mas olha que não é permitido utilizar minúsculas depois do ponto final ou em nomes próprios ehehehehe! Estás a ver o que se encontra nos melhores autores? :)))
Carptum!
As minhas histórias, alien, são sempre assim. Nunca acabam.
São projectos, apenas. Talvez um dia. No tempo longínquo da reforma. :p
Rosalina,
Muito longínquo! Mas é pena que as não acabes. A menos que... as publiques mesmo como histórias inacabadas! Bom, parece que foi isso mesmo que fizeste. Lol!
Um beijo.
Já tenho falado com outras pessoas sobre essa história de publicar o que escrevo ou de me dedicar, eventualmente, mais a sério à escrita.
Não o faço por preguiça ou negligência. Gosto de escrever e sei que o sei fazer. Tenho, no entanto, a consciência que aquilo que escrevo não sai dos parâmetros ditos normais . Não é excepcional.
Assim prefiro manter-me pela escrita caseira. :p
De qualquer forma, obrigada pelas tuas palavras.
Rosalina,
Há muitos anos, disse-me um amigo: "Não vale a pena escrever nada. Já está tudo escrito."
Andei anos a remoer aquilo...
Acontece que me dá gozo escrever. Acontece que nunca se sabe quando se pode passar a ser "diferente". Não digo excepcional, mas a verdade é que diferença é também excepção...
E também nunca se sabe se, mesmo sem originalidade, não haverá, porventura, quem goste do que escrevemos. Acontece que, provavelmente, devemos uma oportunidade à escrita. E aos outros. E a nós próprios. E, com a facilidade de "publicar" nos blogs a tal "escrita caseira", sem mais pretensões... PORQUE NÂO? VÁ LÁ, ROSALINA, NÃO TE FAÇAS ROGADA! :)))
Ah, preguiça e negligência, também conheço. De vez em quando passam:)
Um beijo.
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