um sorriso
naquele dia tinha acordado mais cedo. andava preocupada com a ida ao médico do francisco. na última consulta, as análises tinham alguns elementos estranhos e maria não queria estar desprevenida, uma vez que, se o problema fosse deveras grave, muita coisa se alteraria nas suas vidas.
levantou-se. foi para a casa de banho e pôs a água a correr. soube-lhe bem sentir a água quente a cair no corpo. agora, eram apenas aqueles momentos o únicos em que podia relaxar.
naquele dia tinha acordado mais cedo. andava preocupada com a ida ao médico do francisco. na última consulta, as análises tinham alguns elementos estranhos e maria não queria estar desprevenida, uma vez que, se o problema fosse deveras grave, muita coisa se alteraria nas suas vidas.
levantou-se. foi para a casa de banho e pôs a água a correr. soube-lhe bem sentir a água quente a cair no corpo. agora, eram apenas aqueles momentos o únicos em que podia relaxar.
depois de já estar vestida e antes de descer para ir preparar o pequeno-almoço, foi ao quarto acordar o francisco.
dormia profundamente. ficou a olhar para ele. como era bonito o seu sorriso, mesmo a dormir... fora, aliás, aquele trejeito brincalhão de menino que a tinha cativado e a tinha feito olhar de maneira diferente para ele.
estavam na esplanada do café, em mesas separadas, mas no mesmo grupo de amigos. quer dizer, eram mais conhecidos,uma vez que amigos, tinha apenas ali a cristina e o namorado.
tinham sido apresentados durante o jantar; o francisco era amigo do pedro, namorado da cristina. falaram durante o jantar, já que ficaram frente a frente. mas ali na esplanada tinham ficado em mesas separadas... e sorriam apenas um para o outro.
agora, já passados seis anos, continuavam a sorrir assim. o sorriso era o mesmo, ainda que cada vez mais cúmplice. o dele, quase traquina.
que novidades teria o médico?
chamou-o: francisco, acorda.
18.junho.2008