quinta-feira, 12 de abril de 2007







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por Agustina Bessa Luís, in Os Incuráveis

"...Como uma estátua de pedra o autor fica, com um dedo dobrado sobre os lábios, cismando na sua obra incompleta. E esta obra ei-la incompleta. Quantos finos e significativos rastos humanos escaparam, quantos pensamentos apenas estremecidos ficaram na sua origem! Tanta coisa pequena e morta, tanta coisa imorredoira e desperdiçada! (...) Ai tanta coisa importante que deixei, que esqueci! Quando penso!"

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é esta consciência da perda que, por vezes, nos assusta tanto, a tantos.


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