sexta-feira, 12 de abril de 2013
quarta-feira, 10 de abril de 2013
História ficcionada sobre prepotências
Imaginem
que são médicos. Imaginem que são médicos e que trabalham num hospital
público. Nesse hospital, tudo trabalha muito bem. Os médicos cumprem
todos o seu horário de forma rigorosa. Está definido quanto tempo dura
cada consulta e os médicos têm hora certa de entrar e sair. Tudo é muito
bem controlado.
Imaginem, agora, que um doente, com consulta
marcada para uma qualquer sexta-feira de uma qualquer semana de um mês e
ano quaisquer, às 10:00, informa que não pode estar presente nessa
consulta. Os doentes nesse hospital têm de informar quando não podem ir à
consulta. Mas como o doente está muito doente e precisa muito daquela
consulta, pergunta se o médico na semana seguinte não poderia dar a
consulta, para evitar ter de tornar a marcar consulta.
Naquele hospital, essa prática era possível: através dum formulário,
chamado Pedido de Reposição de consultas, pedia-se autorização ao
diretor do Hospital. E, neste caso, o diretor do Hospital, percebendo a
urgência do doente, aceitou o pedido e deu autorização ao médico para
repor essas horas da consulta com o doente que não podia estar na
sexta-feira, às 10:00, noutro dia. O doente foi informado.
Entretanto, o médico recebeu, por escrito, uma convocatória a convocá-lo
para uma operação de urgência, na sexta-feira, às 10:00, com outro
doente. Um convocatória que, claro está, não anula a reposição, antes
obriga o médico a estar presente.
O médico quis saber porquê.
A resposta foi: por conveniência de serviço ou qualquer coisa do
género. Entretanto, e como era habitual para aquele tipo de operações,
foi também convocado outro médico, como suplente, que àquela hora estava na sua hora de
pausa, mas ao serviço do hospital nesse dia.
terça-feira, 9 de abril de 2013
segunda-feira, 8 de abril de 2013
domingo, 7 de abril de 2013
Subscrever:
Mensagens (Atom)