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NÃO SE DEVIA DIZER, MAS...
“Sexta-feira (13) treuze!”
Pois é, quantas vezes não ouvimos na rua, na rádio, televisão e até na escola a pronúncia do número do azar como se encontra em epígrafe?!...
Pois é, quantas vezes não ouvimos na rua, na rádio, televisão e até na escola a pronúncia do número do azar como se encontra em epígrafe?!...
É frequente. No entanto, o alongamento da primeira sílaba – treze - em ditongo (treuze) é um desvio à norma.
António Marques, em Tento na Língua, justifica a provável existência desse desvio por razões etimológicas, mas o próprio concluiu:
“Será aceitável esta razão etimológica? Poderia ser...Mas razão etimológica não é justificação para o desvio, porque todos nós aprendemos na escola (ou não?!...) as normas vigentes. E a norma de 13 – nível oral e escrito é treze, sem ditongo...De qualquer modo, respeitamos o que parece ser um regionalismo, como tantos outros regionalismos que merecem respeito...”(in Tento na Língua, pág. 21)
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