quinta-feira, 30 de novembro de 2006


há dias Que São autênticas auTo-estraDas. sem fim... sem Portagens. cOm deSvios...

e siNais. mUitos sinAis!

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

nota final...
Fronteira na noite
Diafragma
há dias em que as horas passam sem que eu consiga encontrar o primeiro minuto.

piM

pAm


Pum

e fLores, mUitas muiTas florEs...

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

nota final...
Blackbird
Nana Sousa Dias
-Bom dia – disse o principezinho.
-Bom dia –disse o agulheiro.
-O que fazes aqui? – disse o principezinho.
-Separo os passageiros em pacotes de mil – disse o agulheiro. – Dou a partida aos comboios que os levam, ora para a direita, ora para a esquerda.
E um rápido iluminado, rugindo como um trovão, fez tremer a cabina do agulheiro.
-Têm muita pressa – disse o principezinho. – O que procuram?
-Nem sequer o próprio maquinista o sabe – disse o agulheiro.
E em sentido inverso, rugiu um segundo rápido iluminado.
-Já estão de volta? – perguntou o principezinho...
-Não são os mesmos – disse o agulheiro. – É uma mudança.
-Não estavam satisfeitos onde estavam?
-Nunca se está satisfeito onde se está – disse o agulheiro.
E rugiu o trovão de um terceiro rápido iluminado.
-Estão a perseguir os primeiros passageiros? – perguntou o principezinho.
-Não perseguem nada – disse o agulheiro. – Dormem lá dentro ou então bocejam. Só as crianças esmagam o nariz contra as vidraças.
-Só as crianças sabem o que procuram – disse o principezinho. – Perdem tempo com uma boneca de trapos e ela torna-se muito importante, e se lha tiram, chora...

-Têm sorte – disse o agulheiro.


Antoine de Saint-Exupéry
O Principezinho
________________________________
deveríamos perder mais tempo com bonecas de trapos?!...
(...)
julgo que sim...
O texto de que transcrevi de O Principezinho faz parte duma ficha de trabalho que propus a uma das turmas que tenho neste ano. A propósito dum comentário que se pedia sobre a oposição que se estabelece entre o mundo das crianças e o mundo dos adultos, uma jovem de 14 anos escreve assim:
As crianças vivem num mundo criado por elas próprias, onde não existe maldade, terror, tristeza, nem nada de mau. É com esta ilusão que elas são felizes.
Os adultos vivem num mundo completamente diferente. Cheio de maldade, tristeza, onde toda a gente se preocupa apenas consigo mesmo.
Enquanto as crianças vivem felizes com o mundo que vão construindo, os adultos já o têm construído e vão dando cabo dele.
As crianças apenas têm certezas, certezas daquilo que têm e querem, enquanto que os adultos só conseguem ter dúvidas e preocupações.


assim. sobre o verde das folhas das árvores, o azul esverdeado daquela água que vejo ao fundo, a flor vermelha que quase se esconde, respiro.

(foto: Romance, de Pensiero)

domingo, 26 de novembro de 2006





olhamos à volta: vemos dor; sentimos o medo. deixamos que a voz se cale...


- que chatice! já é domingo, outra vez...

(foto de Nick James)

sábado, 25 de novembro de 2006

nota final...
O oleiro tem inveja ao oleiro, o carpinteiro ao carpinteiro, o mendigo ao mendigo, o aedo ao aedo.


(Hesíodo, Trabalhos e Dias, vv. 25-26,
in Hélade, pág. 83)

sabia que tinha de esperar. ou, então, podia iniciar o percurso. mas, também, sabia que o caminho seria o mesmo. as pessoas passariam sem que os seus olhos fossem diferentes. os gestos, profundamente distantes, não seriam reconhecidos por ninguém como um sinal. naquela rua ninguém saberia entender a sua procura. restava-lhe optar por seguir em frente, esperar, ou deixar a rua vazia, ausente da sua presença.
esperou.
(foto: Viseu, de Parrot)

sexta-feira, 24 de novembro de 2006





Uma flor Uma pequena flor
Que eu colhi a pensar
Em ti
Eu bem sei
Que fui longe demais
Também sei

Que o não farei jamais


Uma flor Uma pequena flor Que eu colhi Só a pensar
EM ti
Eu bem sei Que fui longe demais Também sei Que o não farei jamais

Uma flor Uma pequena flor Que eu colhi Só a pensar
Em ti
Eu bem sei Que fui longe demais
Também sei Que o não farei jamais






(letra: Uma pequena flor (Entre Aspas) //
foto: pêndulo )
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?


Carlos Drummond de Andrade


________________________

eu gosto de pensar que, todos os dias, levo uma chave.


o enlace dos desejos...

quinta-feira, 23 de novembro de 2006


sentimos com os olhos, quando vemos e nos nossos lábios se esboça um leve e ternurento sorriso. bom dia.

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

nota final...
Aquamatrix
Nana Sousa Dias

sorriso doce e traquina de menina.
brincadeiras de ontem...







(foto de Steven Owen)

terça-feira, 21 de novembro de 2006

Coro

Senhor, se ele dissertou com propriedade, é natural que tu aprendas com ele, e tu, Hémon, com teu pai, por tua vez; pois de ambas as partes se disseram palavras sensatas.


Creonte

Com que então devo aprender a ter senso nesta idade, e com um homem de tão poucos anos?


Hémon

Nada aprenderias que não fosse justo. E, se eu sou jovem, não são os anos, mas as acções, que cumpre examinar.


Creonte

«As acções» consistem então em honrar desordeiros?


Hémon

Nem aos outros eu mandaria ter respeito pelos perversos.


Creonte

E então ela não foi atacada por esse mal?


Hémon

Não é isso que afirma o povo unido de Tebas.


Creonte

E a cidade é que vai prescrever-me o que devo ordenar?


Hémon

Vês? Falas como se fosses uma criança.


Creonte

É portanto a outro, e não a mim, que compete governar este país?


Hémon

Não há Estado algum que seja pertença de um só homem.


Creonte

Acaso não se deve entender que o Estado é de quem manda?


Hémon

Mandarias muito bem sozinho numa terra que fosse deserta.


(in Antígona, Sófocles, INIC, 1984, vv. 725-739,
pp. 69-70, trad. de Maria Helena da Rocha Pereira)
_________________________________________
o Coro, a voz sensata.
Hémon, o filho.
Creonte, o pai.
Sófocles, séc. V A.C..

segunda-feira, 20 de novembro de 2006
























a ousadia da elegância.

(foto de Helmut Newton)


sonho. s.m. (Do lat. somnium). 1.Actividade psíquica, não voluntária, que se manifesta durante o sono; conjunto de ideias e de imagens que ocorrem durante o sono. 2.Conjunto de ideias imaginadas em estado de vigília; imaginação sem fundamento. 3.Desejo intenso; a maior aspiração. (...)

( in Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea,

Academia das Ciências de Lisboa, Verbo)

(imagem daí...)

domingo, 19 de novembro de 2006

nota final...
Interrogação
António Abagorro



estas são as cores quentes do descanso. quantas vezes das esperas. dos regressos.

queremos sempre que os dias sejam assim: serenos.

(foto: regresso4, de Zab)

Creonte


Ai de mim! não pode jamais a minha sorte
a outro mortal adaptar-se, e a mim
deixar-me sem culpa!
Fui eu, fui eu que te matei, ó desgraçada,
fui eu, esta é a verdade. Ai, ó meus servos,
levai-me sem demora, p'ra longe me levai,
a mim que não sou
mais do que nada.



Coro


Vantajosos são os teus conselhos, se é que na desgraça alguma vantagem pode haver. Quando o mal está iminente, quanto mais depressa, melhor.



Creonte


Sim! Sim!
Que surja p'ra mim
a sorte mais bela, o dia trazendo
derradeiro, e para mim supremo.
Que venha, sim, que venha e que eu não veja
o dia nunca mais!



Coro


Isso ao futuro pertence. Mas com os que aqui jazem algo há a fazer. O resto importa só àqueles que disso têm cuidado.



Creonte


Mas, pelo menos, todo o meu desejo o pus nesta oração.



Coro


Não, não implores ninguém; aos mortais não é dado libertar-se do destino que lhes incumbe.



Creonte


Levai, sim, levai para longe este homem
tresloucado, que sem querer te matou, filho,
e a ti, também!
Ai de mim, desgraçado, não sei para qual
hei-de olhar, a quem apoiar-me, pois tudo
que tenho nas mãos está abalado; sobre mim
impende um futuro
que não se suporta.

(Creonte é levado para o palácio.)



Coro


Para ser feliz, bom-senso é mais que tudo.
Com os deuses não seja ímpio ninguém.
Dos insolentes palavras infladas
pagam a pena dos grandes castigos;
a ser sensatos os danos lhes ensinaram.


(in Antígona, Sófocles, INIC, 1984, vv. 1316-1353,
pp. 95-96, trad. de Maria Helena da Rocha Pereira)
_______________________________________
deste excerto de Sófocles, séc. V A.C., destaco:

Quando o mal está iminente, quanto mais depressa, melhor.
...aos mortais não é dado libertar-se do destino que lhes incumbe.
Para ser feliz, bom-senso é mais que tudo.

porque os outros já tudo disseram, às vezes, é tão inútil insistir nas nossas palavras:

Dos insolentes palavras infladas
pagam a pena dos grandes castigos;
a ser sensatos os danos lhes ensinaram.

persiste, no entanto, a dúvida sobre o ensinamento.

sábado, 18 de novembro de 2006

Talvez por não saber falar de cor, imaginei
Talvez por saber o que não será melhor, aproximei
Meu corpo é o teu corpo, o desejo entregue a nós...sei lá eu o que queres dizer.
Despedir-me de ti:
"Adeus, um dia, voltarei a ser feliz."
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir.
Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de entender.

Talvez por não saber falar de cor, imaginei. Triste é o virar de costas, o último adeus,
sabe Deus o que quero dizer.
Obrigado por saberes cuidar de mim, tratar de mim, olhar para mim...
Escutar quem sou e se ao menos tudo fosse igual a Ti...

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir.
Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de ENTENDER.
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir.
Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de entender.
É o amor que chega ao FIM. Um final assim, assim é mais fácil de entender...

Eu não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir.
Se por falar, falei, pensei que se falasse é mais fácil de entender.
Eu NÃO SEI se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir.




Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de entender.




(letra: Fácil de Entender, The Gift //
fotos de António Manuel Pinto da Silva)


_______________________________________________

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Amada, não ames demasiado tempo;
Eu amei tanto, tanto
E fui passando de moda
Como uma velha canção.


Ao longo desses anos da nossa juventude
Não podíamos distinguir
O nosso pensamento do pensamento alheio
Porque tão unidos éramos apenas um.


Mas em breve, breve instante ela mudou -
Oh, não ames demasiado tempo
Ou irás passando de moda
Como uma velha canção.


(in Uma Antologia, W.B. Yeats,
pág. 47, Assírio & Alvim, 1996)
________________________________________
talvez ousadia...talvez...
mas depois de Yeats apeteceram-me estes verso de Catulo (séc. I A.C.):
Vivamos, minha Lésbia, e amemos,
e os murmúrios dos velhos mais severos
dêmos-lhes a todos o valor de um centavo!
Os sóis podem extinguir-se e voltar:
mas nós, uma vez que se extingue a breve luz do dia,
temos de dormir uma só noite, para sempre.
Dá-me mil beijos, depois um cento,
e mais mil, depois outro cento,
depois outros mil, e mais cem.
Em seguida, quando juntarmos muitos milhares,
misturamo-los, para que não saibamos
ou nenhum malvado possa invejar-nos,
quando souber que os beijos foram tantos.
(trad. de Maria Helena da Rocha Pereira,
in Romana, pp. 93-94, Universidade de Coimbra, 1986)
o fascínio do momento em que as linhas se cruzam...
momentos.
depois seguimos.

(foto: Rumo, de Pedro Peralta)

quinta-feira, 16 de novembro de 2006


infância escondida...

.

.
.
.
.
.
.
.
.

.
.
.
(foto: Moçambique, de Alfredo Cunha)

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

nota final...




Aconchego
António Abagorro
VII


"Virás comigo", disse, sem que ninguém soubesse
onde e como pulsava o meu estado doloroso,
e para mim não havia cravo nem barcarola,
nada a não ser uma ferida aberta pelo amor.


Repeti: vem comigo, como se estivesse a morrer,
e ninguém viu na minha boca a lua que sangrava,
ninguém viu aquele sangue que crescia em silêncio.
Oh amor, esqueçamos a estrela com espinhos!


Por isso quando ouvi a tua voz repetir
"Virás comigo", foi como se soltasses
dor, amor, a fúria do vinho encarcerado


que da sua adega submersa subisse
e outra vez na boca senti um sabor de chama,
de sangue e cravos, de pedra e queimadura.


(in Cem Sonetos, Pablo Neruda,
pág. 17, Campo das Letras)
___________________________
...ferida aberta pelo amor.
...sangue que crescia em silêncio.
...sabor de chamas...
"O amor é ferida que dói e não se sente" (Camões)
em silêncios de chamas, ama-se.

sorrisos traquinas. fáceis. ligeiros. giros.

e a vida fica feliz.

bom dia.



(foto: smiles, de Chris Buxton)

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

dentro de nós estão os outros. a distância é ínfima. por isso se torna tão difícil, tantas vezes, aceitar o que os outros nos pedem.
e persiste a vontade de mar...

(foto:Entre o Céu e o Mar,

de Olga Gouveia)


domingo, 12 de novembro de 2006







levantar a âncora.

içar a vela.

ir. à espera do vento.

(imagem daí...)

sábado, 11 de novembro de 2006

O magusto
é a festa de Carnaval...
das castanhas.


- Filipe (4 anos)


in Eu Moro na Minha Mãe,
Cancioneiro Infanto-Juvenil
para Língua Portuguesa
1º Concurso Poético, Vol. I, Instituto Piaget

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

alô...já é sexta-feira!
(daí...)

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

argumentação falaciosa

No n.º 212, Outubro de 2006, do Jornal da FENPROF, página 15, no espaço da entrevista feita a Mário Nogueira, numa espécie de nota de roda pé, lê-se o seguinte:
"(...)eu penso que os professores podem estar muito inquietos e preocupados com aquilo que vai ser a evolução das condições socioeconómicas do seu trabalho, mas isso não significa que, quotidianamente, na escola, não gostem de ensinar, não estejam de corpo e alma com os seus alunos e não dêem o seu melhor. É isto que no fundo se manifesta."
Entrevista da Maria de Lurdes Rodrigues,
Ministra da Educação no jornal "Acção Socialista"
Confesso que tive de ler várias vezes estas palavras, e, ainda assim, não as consegui perceber. Poder-se-á dizer que é por estarem retiradas do seu contexto. Talvez. E, no entanto, sem conhecer (ainda) o texto na íntegra, este, suponho que..., final de parágrafo está enfermo. Assim sendo, e para melhor perceber o seu conteúdo, decidi fazer uma análise mais metódica do mesmo, tendo que passar, obviamente, pelo tratamento escrito.
[...]
Vejamos:
A Senhora Ministra da Educação pensa que os professores podem estar muito inquietos e preocupados...A primeira questão que se coloca desde logo é a seguinte: utilizando para introduzir este parecer o verbo penso, a Senhora Ministra deveria ter dito penso que os professores possam estar muito inquietos e preocupados, porque, afinal, é tão simplesmente uma opinião.
De facto, os professores estão inquietos e preocupados, mas, garantidamente, não será com aquilo que venha ser a evolução das condições socioeconómicas do seu trabalho.
Os professores estão preocupados com as condições pedagógicas de trabalho que já lhes estão a ser asseguradas pela actual equipa ministerial.
Como é óbvio, não me atrevo, sequer, a explicar o que são condições pedagógicas de trabalho. Afinal, todo o professor é um pedagogo e a autora das palavras é a Ministra da Educação.
É óbvio, também, que, como consequência das medidas socioeconómicas preconizadas pelo actual Governo, os professores, a curto prazo, passarão a estar muito preocupados com as condições pedagógicas inerentes às mesmas.
Feita a leitura da primeira parte desta proposição, carece, agora, explorar a segunda que, aparentemente, pela utilização do mas, seria o contraposto da primeira. Pois...
Diz, então, a Senhora Ministra que apesar de estarem muito inquietos e preocupados com aquilo que vai ser a evolução das condições socioeconómicas do seu trabalho,(...) quotidianamente, na escola, os professores gostam de ensinar e estão de corpo e alma com os seus alunos e dão o seu melhor.
Em suma, os professores são pessoas que gostam de ensinar, dão o corpo, a alma e dão o seu melhor!
Ora bem, tendo afirmado antes que as preocupações dos docentes são socioeconómicas, gostaria de saber qual é o preço, em euros, da minha alma. Porque é isso que se infere das palavras: que os professores andam a vender a alma.
Como se sabe, a dádiva dos professores é remunerada todos os meses.
E, no entanto, eu não sou missionária...
Sou professora de Nomeação Definitiva do Quadro de um Escola (vulgo professora efectiva), logo profissionalizada.
Não dou, nem vendo aulas: sou professora.
Quanto à frase final: É isto que no fundo se manifesta, gostaria de perceber como é que se tem essa certeza.
Quantos anos se passaram numa escola?
Com quantos professores se falou até agora?
Todos os juízos de valor devem ser construídos com base em factos vivenciados, estudados. Só assim são válidos. Só assim poderão ser credíveis.
O silêncio é preferível à argumentação falaciosa.


Rosalina Simão Nunes



para sempre...

para ...

para recordar.

para esquecer.

para pensar.

para quê?!

.

.

.

.

(imagem daí...)

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

nota final...

maria vai com as outras
Paulo César