eu, sinceramente, gosto de qualquer carro que me leve aonde queira ou precise de ir.
este, por acaso, chamou-me a atenção não por ele, em si, mas pelo pormenor da porta aberta: um claro convite.
e, claro que, também, imaginei logo que alguém "escondido pelo fim da foto" me abria a porta - gesto, hoje em dia, tão esquecido e de que eu gosto tanto. :p
...esse "gesto de abrir a porta", faz-me lembrar um casamento que fui há uns anos atrás, era eu o padrinho do noivo juntamente com uma amiga comum, que tinha a mania do status e protocolo. Uns dias antes do evento, insistiu em se encontrar comigo para treinarmos juntos todo o procedimento protocolar, deste o chegar à igreja até ao copo de água altura onde os “maricotes” poderiam abrandar, devido ao carácter mais informal. Do imenso pacote de salamaqueques, brilhantemente delineado por ela diga-se, fazia parte um abrir de porta que eu teria de fazer à madame, na porta da igreja. Acontece que, na boa tradição nupcial, a chuva abençoou o casamento, e os meus sapatinhos “Italian Fashion” de sola de couro, não se adaptaram muito bem ao empedrado escorregadio da ampla frente da igreja, juntamente com a precipitação/nervosismo/desembaraço com que abordei o acto. Resultado: espalhei-me ao comprido, e ainda levei com a porta na cabeça, pois a criatura empertigada com a gaffe, abriu a porta quando eu ainda estava no chão ao lado do carro. Entre “coitados” e gargalhadas só tive o discernimento de dizer em voz alta e segura que tinha sido contratado pelo noivo para animar o pessoal antes do casamento. Ainda hoje não perdoei aquela “tia” nascida em “berço de ripa de pinho” o facto de à força de querer parecer o que não é, arrasta muitos para o ridículo.
e-Arquivo de trabalhos resultantes de atividades propostas por Rosalina Simão Nunes, na sua prática pedagógica, na Escola EB 2,3 Dr. João das Regras do Agrupamento de Escolas D. Lourenço Vicente, Lourinhã.
4 comentários:
Xiiiiiiiiiii, nesse carrito também eu entrava:)
Adoro carros!
lol
eu, sinceramente, gosto de qualquer carro que me leve aonde queira ou precise de ir.
este, por acaso, chamou-me a atenção não por ele, em si, mas pelo pormenor da porta aberta: um claro convite.
e, claro que, também, imaginei logo que alguém "escondido pelo fim da foto" me abria a porta - gesto, hoje em dia, tão esquecido e de que eu gosto tanto. :p
...esse "gesto de abrir a porta", faz-me lembrar um casamento que fui há uns anos atrás, era eu o padrinho do noivo juntamente com uma amiga comum, que tinha a mania do status e protocolo.
Uns dias antes do evento, insistiu em se encontrar comigo para treinarmos juntos todo o procedimento protocolar, deste o chegar à igreja até ao copo de água altura onde os “maricotes” poderiam abrandar, devido ao carácter mais informal.
Do imenso pacote de salamaqueques, brilhantemente delineado por ela diga-se, fazia parte um abrir de porta que eu teria de fazer à madame, na porta da igreja.
Acontece que, na boa tradição nupcial, a chuva abençoou o casamento, e os meus sapatinhos “Italian Fashion” de sola de couro, não se adaptaram muito bem ao empedrado escorregadio da ampla frente da igreja, juntamente com a precipitação/nervosismo/desembaraço com que abordei o acto. Resultado: espalhei-me ao comprido, e ainda levei com a porta na cabeça, pois a criatura empertigada com a gaffe, abriu a porta quando eu ainda estava no chão ao lado do carro.
Entre “coitados” e gargalhadas só tive o discernimento de dizer em voz alta e segura que tinha sido contratado pelo noivo para animar o pessoal antes do casamento.
Ainda hoje não perdoei aquela “tia” nascida em “berço de ripa de pinho” o facto de à força de querer parecer o que não é, arrasta muitos para o ridículo.
ai jotabê, o que me estou a rir.
[gargalhadas]
é que claro que jamais "obriguei" alguém a abrir a porta. se assim fosse, certamente, não sentiria o gesto como sinto.
quando acontece tem de ser espontâneo. nunca forçado.
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