segunda-feira, 25 de setembro de 2006


com fúria, a água
emerge e solta-se!
















(imagem: Cais, de Paulo Jardim)

22 comentários:

wind disse...

Espectcular imagem!
Parece eu quando estou zangada. gargalhadas:)
Private joke:)

Anónimo disse...

Deve ser um dos maiores paradoxos da relação entre o homem e a natureza, retirar prazer de uma das mais poderosas, destruidoras e mortais forças, a do mar. De igual forma equilibrado o poder destruidor do homem, talvez aí a natureza fique a perder, devido a intencionalidade perversa que o homem tem.
Por outro lado atribuímo-nos uma fúria de tal forma exagerada, quando nos comparamos ao seu poder, quando só queremos demonstrar o nosso amor por algo ou alguém…
…esquisito não achas?

XXXXXXXXX

Rosalina Simão Nunes disse...

eu aqui nem acho que o mar esteja muito 'zangado', wind. a escolha de 'fúria' aqui foi apenas para traduzir a violenta agitação das águas que me parece estar presente na foto.

Rosalina Simão Nunes disse...

bem, jotabê, lendo assim...sim. tens razão. é esquisito.

mas...e se a escolha da imagem e das palavras foram apenas isso?! não tendo havido nesse acto de escolha nada mais que uma selecção, sem qualquer outra leitura?!

pois. também isso será 'esquisito', talvez.

*bem aparecido. já tinha 'saudades' dos teus comentários. :)

wind disse...

Eu também não escrevi que zangada era igual a fúria ou violência.
Agitação sim, com ou sem paradoxo...

Anónimo disse...

Pois linda Rosalina, como já te disse há atrasado, não tenho qualquer intenção de adivinhar o motivo pelo qual publicas determinado post, os meus comentários baseiam-se naquilo que me sugere cada post, e que pode ser completamente inverso à intenção de quem o faz. Isto é que não é esquisito. :)

Tenho andado engripado :( sem muita vontade para comentar, mas como estou melhor aqui me tens.


XXXXXXX

Anónimo disse...

Quando vejo uma imagem de água revolta ou agitada, surge-me sempre na lembrança uma frase, cuja autoria já vi atribuída a vários autores.

"Do rio que tudo arrasta, se diz que é violento... mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem"

Um resto de boa tarde

Alien8 disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Alien8 disse...

P.S. A frase muito oportunamente citada pelo Claudynius é, na realidade, um poema de Bertolt Brecht:

As margens
Do rio que tudo arrasta se
diz que é violento.
Mas ninguém diz violentas as
margens que o comprimem.

Alien8 disse...

Rosalina,
As minhas desculpas. Removi o comentário anterior ao PS porque te troquei o nome. Imperdoável!

Nele apenas dizia: "Épico!"
E enviava beijos a outrem :)
Boa semana!

Rosalina Simão Nunes disse...

nada 'esquisito', jotabê.

melhoras.

beijos.

Rosalina Simão Nunes disse...

como diz o alien, claudynius, palavras "oportunamente" citadas.

resto de boa tarde para ti, também.

Rosalina Simão Nunes disse...

acontece, alien. :)

assim sendo, estás perdoado. ;)

podias ter deixado 'os beijos'. eu sei que não sou muito dada a beijos por aqui...mas aceito-os. ehehehhehehe...

boa semana, também.

Éme disse...

Hoje encontrei um rio...

Rosalina Simão Nunes disse...

éme, é agora a minha vez de citar:

As margens
Do rio que tudo arrasta se
diz que é violento.
Mas ninguém diz violentas as
margens que o comprimem.

Éme disse...

E no entanto, tudo faz parte do rio, ele próprio e as margens que o comprimem, pois sem o rio não seriam margens...tal como o rio sem elas não seria rio.

Rosalina Simão Nunes disse...

...por isso eu prefiro o mar, éme.

Anónimo disse...

As palavras
Que toda a gente diz
E acha bonitas
mas ninguém acha bonitas
As palavras que não são ditas

JB

Rosalina Simão Nunes disse...

e que palavras são essas, as que não são ditas, jotabê?

Anónimo disse...

As escritas, ora!

:)

ou queres poesia?

Rosalina Simão Nunes disse...

ai, ai...não nos estamos a entender.


"As palavras
Que toda a gente diz
E acha bonitas


mas ninguém acha bonitas
As palavras que não são ditas"

1º- que palavras são ditas por toda a gente e toda a gente as acha bonitas?

2º- que palavras é que não são ditas e que por isso, julgo, ninguém acha bonitas?

Anónimo disse...

As palavras lavradas na expressão dum pensamento.

...por exemplo