Cântico XXVI
O que tu viste amargo,
Doloroso,
Difícil,
O que tu viste breve,
O que tu viste inútil
Foi o que viram os teus olhos humanos,
Esquecidos...
Enganados...
No momento da tua renúncia
Estende sobre a vida
Os teus olhos
E tu verás o que vias:
Mas tu verás melhor...
Cecília Meireles
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9 comentários:
Vou pôr os óculos para ver melhor o que esta poesia quer dizer.
:p
ora tenta lá, então.
p.s.: já precisas de óculos para ver melhor?! ehehehehheheh...
Sim, diz lá...
:)
ora, jotabê, não sou que tenho de dizer. são os leitores. eu já cumpri a minha 'missão': escolher estes versos.
Outra poetisa que gosto muito, bonito poema que escolheste e concordo piamente:)
Até amanhã:)
Pois, mas a questão é que escolheste um poema difícil de comentar. Só me sugere comentários do tipo "sabe lá ela o que eu vi" e coisas do género, e como não quero ser desagradável, pois com certeza fizeste o post com a melhor das intenções, para acicatar as capacidades eruditas dos teu leitores, e não fica bem como é obvio, até podes levar a mal.
até amanhã, wind.
credo, jotabê, tu achas mesmo que eu faço os posts para "acicatar as capacidades eruditas dos [meus] leitores"?!
sinceramente, não acredito que assim penses.
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quanto ao poema que aqui deixei a leitura que faço dele é muito simples: depois da dor, do sofrimento, dos momentos difíceis, devemos ter a ousadia, quase obrigação, de olhar de novo para tudo o que havíamos visto antes de forma mais clarividente, se quiseres.
mas esta é a minha leitura.
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o que me dá mais gozo nesta forma de comunicar é precisamente ficar a conhecer outras formas de olhar para as mesmas 'coisas'. garanto-te que nada tem a ver com erudição.
trata-se, simplesmente, de comunicar.
Ok, Ok, acicatar, no sentido do exercício que tem de se fazer na interpretação. Tudo no bom sentido.
:)
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