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por José Rodrigues dos Santos,
em A Filha do Capitão, pág. 374, Gradiva
(...) O capitão admirou-lhe a determinação, a coragem, aquela não era uma mulher de lamechices, parecia delicada como uma flor mas era afinal dura como uma rocha. Isso assustou-o um pouco, esperava que as mulheres fossem todas dóceis, submissas e frágeis, era assim que se educava em Portugal, mas esta francesa era tesa e o português surpreendeu-se a si mesmo por sentir que tal até lhe agradava. Aquela determinação que se lhe lia nos olhos parecia-lhe ao mesmo tempo assustadora e admirável, o que, inexplicavelmente, o fazia amá-la ainda mais. Era como se temesse que um dia ela o abandonasse com a mesma ligeireza com que agora se afastava do marido, como se mudar de vida fosse tão fácil como virar a página de um livro; não há dúvida de que, nestas coisas de romper as relações, as mulheres são mais corajosas do que os homens. Encarando-a deste modo, o capitão começou a perceber que para amar uma pessoa era preciso admirá-la.
(...)
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Claro.
(...)
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Claro.
4 comentários:
É melhor chamar o Instituto de Socorros a Náufragos que o barco desse capitão não tarda a meter água :p
Enganas-te, enganas-te...Tens de ler o livro. :D
Passei para te dizer que te desejo um 2008 em graaaaaaaande. Mas só das coisas boas.
Um ano 2008 do tipo XL.
Beijoka.
Caro Tempus, pior que 2007 será difícil. ;)
Obrigada.
Beijocas.
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