"Tenho imensa pena... acho que esta ministra podia ficar para a História de Portugal. Porque teve coragem, pôs o dedo na ferida numa série de problemas. Aliás, toda a gente nos primeiros dez meses a apoiou. Em todas as medidas, mesmo as mais difíceis. Desde o Presidente da República, eu diria que quase até a oposição, aos comentadores, até muitos professores em surdina a apoiavam contra as posições do sindicato. A ministra teve tudo para ter sucesso: o apoio do primeiro-ministro, a inteligência para verificar onde havia problemas, a coragem política para introduzir reformas. Mas fez tudo da pior maneira porque não tem confiança nas pessoas nem nas instituições. Faz tudo de uma forma centralizada, sozinha. Acho que vai acabar o mandato angustiada e só. A ver as medidas a não resultar. Tem uma visão demasiado desconfiada e centralizadora que faz com que transforme boas ideias em más políticas e más políticas em péssimas concretizações."
Vasco Teixeira dixit (in Público, 8 de Setembro de 2007)
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Vasco Teixeira dixit (in Público, 8 de Setembro de 2007)
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3 comentários:
não tinha lido este...
(agora era a tal bala perdida lolol)
penso que a maior virtude de todos os governos nestes últimos anos é conseguir encontrar a encarnação do mais imbecil ministro(a) da educação.
mas, pelo que se vê (lê e etc), educação e cultura parece que não trazem dinheiro (imediato).
um povo de estreiteza de visão. ou será que dá trabalho?
Nem imagine, Teresa, ter de operacionalizar directrizes impraticáveis...
Às vezes tenho a nítida sensação que os senhores do ME agem dessa forma para depois dizerem que nós somos uns incompetentes. Que não somos capazes, etc, etc.
Mas estão a conseguir o que querem: gastar menos dinheiro. O resto não interessa.
imagino. A minha família é de professores, dois filhos a estudar e enquanto trabalhei no ME bem observei (e passei-me). Só há um erro nessa frase que tenho pena que não haja mais consciência: desenganem-se. Não é ninguém no ME que toma decisões mas sim as secretarias de estado. Deve ser um dos ministérios mais politizados. Penso que o da Saúde deve bater recordes mas não garanto. É só ratos de porão. Os desgraçados que têm de fazer o que lhes mandam bem barafustam. Eu era só de informática por isso estou à vontade para falar. Mas o meu departamento... o que vi, ouvi... ainda bem que saí...
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