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A nova legislação laboral, que deveria entrar em vigor a 1 de Janeiro, prevê maior flexibilidade nos horários de trabalho, a possibilidade de constituição de bancos de horas e horários concentrados, a simplificação dos procedimentos disciplinares e dos consequentes despedimentos.
Na altura da aprovação do articulado com 562 artigos o deputado socialista Strecht Ribeiro salientou que, "se o Código for enviado para o Tribunal Constitucional já não poderá entrar em vigor a 1 de Janeiro".
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A nova legislação laboral, que deveria entrar em vigor a 1 de Janeiro, prevê maior flexibilidade nos horários de trabalho, a possibilidade de constituição de bancos de horas e horários concentrados, a simplificação dos procedimentos disciplinares e dos consequentes despedimentos.
Na altura da aprovação do articulado com 562 artigos o deputado socialista Strecht Ribeiro salientou que, "se o Código for enviado para o Tribunal Constitucional já não poderá entrar em vigor a 1 de Janeiro".
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in Público
5 comentários:
Pena é que possa vir a entrar em vigor...
As flexibilidades recíprocas nos horários de trabalho, tendo em atenção as mudanças globais em curso, tornam-se urgentes.
Tem sido nesta antecipação, de acordo entre todos que temos conseguido, nós que estamos na indústria que produz para exportação, ultrapassar os problemas de paragens de trabalho resultado real das jogadas e falcatruas da grande finança mundial.
A mudança que se pede todos os dias implica uma escolha todos os dias, e escolher é a cada momento rejeitar algo.
É assim que evoluem as espécies.
Boas Festas
manel
Concordo, Alien. :)
São as ditaduras das maiorias absolutas em, supostas, democracias.
...tendo em atenção as mudanças globais em curso, tornam-se urgentes. - Não digo o contrário. E em matéria de flexibilidade de horários, garanto, por experiência, que, enquanto professora, é urgente.
A questão, manel, não é a necessidade de mudança, mas sim a forma como essa mudança está a ser imposta.
As pessoas não são bestas.
As pessoas são cada vez menos iletradas.
As pessoas conhecem outras realidades que não as suas e percebem que há bestas que as querem transformar em bestas.
E isso é que é bestial.
Que gente que tenha o poder, por ser absoluto, neste caso, maioria absoluta, ouse pensar que as pessoas se podem transformar em bestas. Assim. Por lei.
Já reparou nas bestialidades que têm sido feitas, ultimamente, em matéria de leis?
Decreta-se hoje. Amanhã, despacha-se, com a pretensão de anular o que se decretou no dia anterior.
É caso para pensar: quem será bestialmente ignorante para pensar assim?!
Por isso, é mesmo YES. Porque, ainda que se saiba, como diz o alien antes, que lamentavelmente a lei acabará por seguir em frente, houve resistência.
E as resistências, meu caro, fazem tanta falta, mesmo quando a necessidade de mudança urge.
As máquinas não resistem. São máquinas.
As pessoas, sim.
Não somos autómatos.
Bons e agradáveis momentos para a época que aí vem. :)
Rosalina,
Nem mais.
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